10 “Carreiras de 5 Minutos” na WWE – Top Ten #551

4 – Tekno Team 2000

Eram a tag team do futuro! Mas que, afinal, parece que simplesmente não tinham grande futuro. Ele há coisas muito ingratas. Mas de quem é a culpa? Porque é que não estamos a falar dos Tekno Team 2000 da mesma forma que falamos dos Dudleys, ou dos Hardys ou dos Road Warriors?

Se calhar a começar pela parte do Tekno Team 2000. Era para soar bué futurista, mesmo. Uma mania que tinham nos 80s e 90s. Colocar “2000” à frente do nome de qualquer coisa e pronto, já estamos no futuro que, automaticamente, já era muito cibernético e digital. Que era o que transmitiam com a maquilhagem prateada e os coletes que indicavam que eles vinham directamente do futuro. Ou que traziam vestida alguma lancheira térmica do avesso, tal era a forma como pareciam o seu revestimento interior. Os nomes extremamente futuristas que deram a cada um deles foram… Travis e Troy. OK, no futuro se calhar não se pensa muito em nomes. Nem eram capazes de estar tão errados aí.

Gostavam deles, da aparência jovem, e até de uma certa conexão que tinham com alguns fãs. Por isso até eram capazes de ter bastante fé neles, até para lhes dar essa gimmick de “equipa à frente do seu tempo.” Só que estávamos em 1995, em plena New Generation, numa altura em que eles dificilmente atinavam com alguma coisa, logo foi esse o tratamento que deram à gimmick. A parecer saídos de uma série animada de Sábado de manhã e, infelizmente, das que são canceladas após uma temporada de 12 episódios. Se calhar até tentariam fazer uma com eles, se tivessem conseguido sucesso.

Entre TV e house shows, construíram uma rivalidade com os Heavenly Bodies ao longo dos dois meses que lá tiveram antes de serem devolvidos ao território de desenvolvimento. Queriam mesmo aprimorá-los, porque também queriam mesmo dar-lhe os Tag Team Championships. Serão a única entrada aqui com quem terão tentado duas vezes. Voltaram em 1996 e os seus adversários, os Bodydonnas, foram instruídos a deixá-los muito bem vistos. Tipo a dica para fazer o outro parecer “really really strong,” lembram-se? Podia não ser bom sinal. De que ainda não acreditavam que estavam prontos. Deixaram-nos virar jobbers para o seguinte mês que lá passaram. E foi tudo. Tanta promessa, tanto futuro e afinal… Agora mal chegam sequer a nota de rodapé do passado.