10 – A A.P.P.L.E.
Não foi nenhum momento de patrocínio, o que até nem seria assim tão impossível de se esperar, já que eles nunca foram subtis no que toca à arte do “product placement.” Devem estar a guardar para os dias de hoje, que lá se deve arranjar algum espacinho, alguns centímetros cúbicos naquele ringue onde dê para colocar mais algum logótipo de alguma coisa.
Trata-se de algo muito mais especial que surgiu no Raw, em Abril de 2011, com o intuito de combater um grande inimigo. Os The Corre. Sim, não devem estar sempre na vossa cabeça, mas lá se lembrarão desse grupo pós-Nexus que foi a lado nenhum e fez absolutamente nada por qualquer um dos seus integrantes, independentemente do seu potencial. Lá causaram a sua destruição e deixaram malta frustrada. Tinham levado na boca de um grupo bem constituído, na Wrestlemania, e não se ficaram por aí. Um integrante do grupo rival era Santino Marella, que viria a liderar este novo grupo contra os Corre. E reuniu colegas frustrados por terem sido vítimas do tal grupo.
Este quarteto era, então, constituído por Santino Marella, Daniel Bryan (!), Mark Henry e Evan Bourne. Incrível de pensar que Bryan, que bem sabemos que teve as suas dificuldades até encontrar a sua galopante passada no “Yes! Movement,” tem até isto no seu currículo. E que isto também faz parte do currículo de Hall of Fame de Mark Henry. Porquê APPLE? Uma sigla: Allied People Powered by Loathing… Everything that you stand for. Pronto, admitamos que a parvoíce do nome até teve a sua graça. Preparava-se um histórico grupo de vingadores que livrariam ambas as brands – andava tudo à toa nesta altura, mais Super Shows e não-sei-o-quê – de todo o mal?
Ora bem, perderam o primeiro combate contra os Corre. Teriam que vingar isso para realmente singrar. Mas, na verdade, esse foi o seu único combate. Por aí ficou a aliança. Como não haviam de ficar para a história os grandes A.P.P.L.E. que duraram uma noite e nem sequer ganharam? Sabem que têm algo grande em mãos quando perderam o único combate que fizeram e o que obteve o pin foi o Heath Slater. Vão todos para casa pensar nisso agora.
5 Comentários
Bom artigo. E pensar que Lucky Cannon do NXT5 foi o melhor hell de todas as edições e o demitiram para proteger o Titus Oneal por causa do protagonismo das políticas raciais. Titus nunca lutou nada na minha opinião. No mais, aquele NXT de 2010-2011 é muito superior ao atual, na minha visão. Só a música de entrada do openning do show ocasiona lágrimas e nostalgia.
Já nem me lembrava de algumas coisas daí. Uma época completamente disparatada e o pior é que a TNA lá tinha uma ou outra boa ideia e…estragava logo. Momento negro do wrestling.
Sim
Lembro-me perfeitamente dessa edição do Michael Tarver, aliás, a relevância dele na WWE foi tanta que se o reconheci na foto deste artigo, deve-se muito mais a essa edição icónica do Top Ten do que propriamente por me lembrar dele em contexto de WWE. Na altura, nem associava o nome ao “gajo dos Nexus que não sei o nome”, depois dessa edição nunca mais esqueci.
Não sabia do 8, do 5 e do 4. Saturday Morning Slam foi uma memória desbloqueada… parece que foi ontem! O tempo passa…