3 – O casal amoroso de AJ e… Hornswoggle
E há lá melhor maneira de celebrar o seu grande regresso do que… Recordar as coisas que lhe arranjavam quando não tinham qualquer plano para ela ou para a divisão que ela viria a encabeçar? Onde tinha que ser? Naquele tal NXT Redemption. De lembrar que, como sendo um programa que caiu na obscuridade, todo este Top Ten podia ter coisas desses tempos. Lembram-se, por exemplo, de uma feud entre Tyson Kidd e Yoshi Tatsu, à volta da perna de uma action figure de Tatsu? Pois. Por acaso teve grandes combates, portanto também há coisas subvalorizadas.
Esta não era bem uma delas. Mas lá teremos que justificar porque é que Hornswoggle estava ali, visto que arranjavam sempre alguma coisa para fazer com ele no Raw ou no Smackdown. Acontece que, por aquela altura, já estavam a rapar o tacho dos pros também. Portanto vejam lá, Hornswoggle era o pro de Titus O’Neil. E ficou por lá para um angle em que andava a receber presentes de uma admiradora secreta. O moço pensava inicialmente que era a Maryse mas levou uma tampa que nem foi bonito, mas a admiradora secreta revelou-se… Uma rookie promissora de duas temporadas antes, com quem não sabiam o que fazer: AJ.
Formaram casal, um casal de babyfaces cuja inconvencionalidade tornava-os underdogs fáceis de gostar. Isso fez de AJ manager de Hornswoggle, e o romance e parceria transbordou para o Smackdown, quando Hornswoggle lá aparecia. Mesmo que fosse tudo mais centrado pelo NXT. Sabem o que é pior? No final, foi Hornswoggle quem acabou tudo, através de uma carta, que também concluiu aquela sua estadia no NXT. Deixou a rapariguita desolada porque lhe tinha escapado o Hornswoggle… Se calhar foi aqui que começou tudo à volta da sua loucura com homens e a forma como os manipulava e lhes dava a volta à cabeça.
Hilariante de se pensar que foi com angles destes que AJ teve que começar antes de conseguir descolar para se tornar a estrela que teve aquela reacção que teve. Já o Hornswoggle… Pronto, era como se dizia muito na altura… Ele é que a sabia toda!
5 Comentários
Bom artigo. E pensar que Lucky Cannon do NXT5 foi o melhor hell de todas as edições e o demitiram para proteger o Titus Oneal por causa do protagonismo das políticas raciais. Titus nunca lutou nada na minha opinião. No mais, aquele NXT de 2010-2011 é muito superior ao atual, na minha visão. Só a música de entrada do openning do show ocasiona lágrimas e nostalgia.
Já nem me lembrava de algumas coisas daí. Uma época completamente disparatada e o pior é que a TNA lá tinha uma ou outra boa ideia e…estragava logo. Momento negro do wrestling.
Sim
Lembro-me perfeitamente dessa edição do Michael Tarver, aliás, a relevância dele na WWE foi tanta que se o reconheci na foto deste artigo, deve-se muito mais a essa edição icónica do Top Ten do que propriamente por me lembrar dele em contexto de WWE. Na altura, nem associava o nome ao “gajo dos Nexus que não sei o nome”, depois dessa edição nunca mais esqueci.
Não sabia do 8, do 5 e do 4. Saturday Morning Slam foi uma memória desbloqueada… parece que foi ontem! O tempo passa…