10 Coisas que esqueceste da “Ruthless Aggression” – Top Ten #555

7 – O Strip Poker da ECW

Seus frescos depravados, claro que se lembram perfeitamente disto. A tal geração onde me insiro. Teria uns 13 anos quando isto aconteceu. A demografia que também via rondava isso, alguns um pouco menos, alguns um pouco mais. Ora se essa é lá idade para andar tudo maluco com as hormonas a revoltar-se. Claro que não! Atinadinhos e nem nos lembrávamos disto!

Mas talvez convenha lembrar que as coisas já chegaram a andar neste ponto. A “edge” que tentaram colocar na ECW a toda a força, a tentar recapturar a essência do que era antigamente. Não deixou de ser bizarro. O segmento estendeu-se por todo o episódio, sendo mesmo inserido no canto do ecrã durante combates. Tinha meia dúzia de beldades a competir, sendo elas Maria Kanellis, Candice Michelle, Ashley Massaro, Kelly Kelly, – com uns maduros 19 anos – Kristal, que também já aqui mencionámos e Trinity, não a futura mamã que tão bem conhecemos agora, mas a valet dos Full Blooded Italians. Balls Mahoney comandava aquilo por alguma razão.

E o segmento foi mesmo isso, voltado para os depravados que a meio de… Sabe-se lá o que estariam a fazer, tinham um combate a interromper. As coisas começaram realmente a aquecer e vimos uma briga censurada entre Candice e Maria, aparentemente nuas. Agora a parte em que temos que romper a ilusão para todos os que ainda estão a limpar o suor e a baba, e esperemos que seja só isso, após este momento… É que elas não estavam realmente nuas. Indumentárias interiores muito discretas ainda as tapavam o suficiente para lhes dar algum conforto e criar a ilusão para o tal depravado que, em nenhum momento, questionou a pertinência do segmento e talvez estivesse a cantar “EC Dub!” da mesma forma que o Mahoney.

Também é curioso que seja com duas Divas cujos corpos despidos já sejam conhecidos. Candice vinha de uma discreta carreira como modelo softcore que, mesmo com um maior foco no fetiche por pés, também envolvia mais nudez. Mas tanto ela como Maria foram parar à Playboy, tradição anual para aqueles lados. Mas o propósito do segmento era esse: deixar-vos tolos, mas não tanto. Contentem-se com o segmento do William Regal em que, acidentalmente, mostra mais que o pretendido, quando a ideia era mesmo só mostrar o traseiro. E esse não teve censura! Se o “Strip Poker” não será muito reproduzido por lá actualmente, esse clip do Regal deve estar lá… Só para o caso do Charlie Dempsey se portar mal…

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