1 – Adam Pearce
Claro que aqui o senhor fica para a primeira posição. Tão desconectado dessa sua carreira que até se habilitou para o Top Ten da semana anterior. É, anda a aparecer muito. Dava uma boa nova missão agora. Arranjar maneira de todos os Tops Ten conseguirem ter o Adam Pearce de alguma forma. Fora de brincadeiras, considero-o adequado aqui para o topo.
Não foi nenhum lutador de passagem. Com um estilo mais “ground based” e técnico, conquistou independentes pelo mundo fora, tornou-se uma das principais caras da NWA naquela sua era em que foi multi-Campeão, mesmo que tenha sido uma era bem mais discreta do que agora e em que era praticamente uma indy como as outras, apenas. Mais de 25 anos de carreira que já pode contar e até visitou a WWE nesses seus primeiros dias, em meados da década de 90, era ainda um jovem com os 20 anos por fazer. Na década de 00 construiu o seu legado, percorrendo de tudo, mas dividindo principalmente por dois territórios: a Ring of Honor e a NWA, onde já é um NWA Hall of Famer. Oficializou a sua reforma em 2014, numa independente, competindo com Colt Cabana para o seu último combate.
Já fazia parte da WWE por essa altura e achou que não valia a pena manter as duas carreiras em simultâneo. Lá se considerava realizado em ringue. Ingressou a WWE em 2013, já lá vão uns bons dez anos, já conhece bem os cantos à casa. E lá deteve os empregos de treinador e produtor. Ainda no NXT, como produtor, tem largos créditos atribuídos a si em populares Takeovers e lá foi promovido aos plantéis principais, onde mantinha o mesmo cargo até começar a aparecer cada vez mais naqueles segmentos caóticos que precisa dos produtores todos a separar corpos. Começou a ganhar voz e personalidade e lá terão olhado para ele e pensado, “Nunca chegaste aqui antes porque não eras propriamente um indivíduo muito carismático… Portanto agora vais ter um papel com bastante presença e oralidade!” Mas até que se desenrasca como figura autoritária, um general manager não-oficial, para ambos Raw e Smackdown. Já o aceitamos na família. Mantém também os seus cargos de produção e até mesmo os de treinador. Aqui sim tenho uma nota curiosa que talvez não saibam: ele tem o cargo específico de treinar celebridades, até hoje. Sim, foi ele quem treinou o Bad Bunny e o Logan Paul!
E está mais um Top Ten que espero que a malta tenha gostado. Todos, o fiel, quem seja, não se acanhem a participar e encher-me a caixa de comentários! Mas agradeço sempre qualquer coisa. Deve dar para manifestar qualquer coisa em relação a este assunto, mesmo que até nem seja dos que mais dê para opinar, é bastante objectivo, mas dá para falatório à vossa vontade. Até podem comentar se gostavam de ver esta malta lá a fazer mais do que aquilo que fazem.
O Top Ten volta na próxima semana, a ver se vem daí um solarengo Junho. Os temas já se voltarão para outro assunto mas, inevitavelmente, há uma certa ponte com os actuais. Simplesmente na palavra-chave, “passado.” Somos uns nostálgicos bacocos, não somos? Temos sempre que olhar para trás. Mas desta vez especificamos. E até esta nostalgia é mais próxima, bate mais cá no fundo. Malta da minha idade, da geração “SIC Radical” identificar-se-á com a ligação sentimental a esses tempos. Então, referente aos próximos temas, podem ler o assunto recorrente com voz de John Cena intenso: Ruthless Aggression! Vamos falar dela por umas semaninhas, pode ser? E para começar, claro está… Vamos falar de macacada. É que por vezes vemos as coisas com as quais temos uma ligação emocional com uns óculos cor-de-rosa que nem vemos o quão boas elas realmente não são. Então recordaremos dez angles e storylines da Ruthless Aggression que certamente odiariam hoje em dia!
Pois é, o cinismo é todo para o presente e antigamente é que era tudo bom! Estejam aí desse lado para discordar, claro. Pode ser isto que vos desperte mais interesse. Mas só espero que cá venham. E, já sabem, comecem a preparar-se… Os Santos vêm aí! Fiquem bem e até à próxima!
1 Comentário
Confesso que tive que voltar ao início da publicação para perceber. Só contando com ex wrestlers que não foram para a WWE para lutar, tudo bem, mas pensava que ia ser um mais abrangente (e acho que até podia dar um tema interessante), estilo um top 10 de figuras non-wrestlers da WWE.