10 Contratados pela WWE… mas não como wrestlers – Top Ten #454

10 – R.D. Evans

Pode não ser a maior estrela dos ringues, mas já faz isso há imenso tempo e não deixa de ser conhecido. Haverá uma fatia de fãs mais casuais que não sabem bem quem ele é antes de fazerem sequer ideia de que esteve na WWE. Esteve, já não está. E essa parte ainda é a mais caricata. Mas já lá vamos. Primeiro uma introdução.

Robert Evans já luta há uns bons vinte anos, algo mais, percorrendo vários territórios independentes. Nunca foi propriamente um lutador intenso. Olhem para a cara dele, é difícil o desgraçado ser um durão. E pendia para o cómico muitas vezes. Mas não sempre. Era um lutador regular e percorreu imensos ringues até chegar à Ring of Honor em 2010, onde fez parte dos The Embassy e teve um quasi-push cómico com Veda Scott como manager e de onde saiu o lançamento de Moose. Simultaneamente, tinha um visual bem mais espampanante como líder de uma “marching band” chamado Archibald Peck na Chikara. Apareceu na WWE como figurante, em 2013, num segmento em que fazia parte do staff e sofria de bullying às mãos de Ryback – Ricky Starks também chegou a interpretar esse papel – e lá terão ficado com o seu contacto para o contratarem em 2016 para a equipa criativa.

Esteve lá durante três anos, como escritor e produtor, aparecendo de vez em quando no backstage. Saiu em péssimos termos e de forma estapafúrdia. Diz que decorria um discurso no Hall of Fame do qual ele era o produtor e aconteceu algo gravíssimo como… Ser mencionado o nome de Vince McMahon. Isso mesmo. E o próprio Vince fritou. Perdeu a cabeça e desatou a berrar com Evans que, antes de ser despedido como parecia que ia acontecer, acabou por se demitir ele mesmo. Fantástico. Actualmente tem o mesmo emprego, em equipa criativa e na produção, no Impact Wrestling. E dada a loucura em que estava antes, supõe-se que esteja felicíssimo!