8 – Maus hábitos do Heidenreich
Poesia. Quem é o maluco que gosta disso? Nunca confiem no moço meio estranho que anda metido na poesia. A fazer a própria e essas cenas. De arrepiar. OK, talvez não fosse esse o pior. Claro que a forma como era abordado e a forma como contrastava com tudo em relação a Heidenreich é que o tornava assustador. Pelo menos um fã tinha: Snitsky. Dois. Se o Snitsky é fã, eu também.
No entanto, existe um acontecimento muito bizarro num episódio do Smackdown, co-protagonizado pelo cavalheiro altamente respeitado que dá voz ao Monday Night Raw. Foi agorinha mesmo que se viu entalado, assim para o literalmente, por Gunther. Mas sinceramente… Já passou por pior. Nem a guerra na Jugoslávia quando ainda era um jornalista a sério, nem o seu combate na Wrestlemania, o seu maior trauma será daquela vez que foi raptado por Heidenreich, que o levou para os bastidores. Lá está, os raptos. O raio dos raptos enchia isto.
Não pediu resgate a ninguém – e sujeitava-se a não encontrar alguém que desse alguma coisa para recuperar o Michael Cole – mas fez de Cole o seu refém apenas para… Ouvir a sua poesia. Enquanto o tinha contra a parede e o segurava por trás e… Oh diacho. A coisa piorou. Nem sabemos bem se era essa mesmo a implicação pretendida, ou se foi sem querer que nos passaram a imagem de que o Heidenreich… Fez coisas a Michael Cole. Se conseguirem sacudir essa imagem da cabeça, avançamos muito rapidamente e incluímos isto aqui só referente à parte do rapto. E da poesia, pronto. Mas sabemos bem que estamos aqui a incluir tudo.
Segmento bizarro e sabe-se lá com que tipo de trauma terá ficado Cole após ter sido vítima disto. Ele e o cameraman que estava ali fechado naquele espacinho, com eles, a ver e a filmar tudo, já que foi isso que se fez em vez de se chamar autoridades. Os danos psicológicos podem ter moldado o Michael Cole que conhecemos hoje e, se calhar, sem Heidenreich, não teria havido Cole Mine. E não restam dúvidas que depois do incidente com Gunther, a primeira pessoa a mandar-lhe uma mensagem para saber se estava tudo bem foi Heidenreich. A última mensagem antes dessa tinha sido um poema no dia de S. Valentim.
2 Comentários
Muito bom.
Estava à espera de ver “Criou-se a PG Era” neste artigo