10 das Piores Coisas que o Babyface John Cena já fez – Top Ten #543

9 – Acabar a carreira do Batista

A primeira vez. Depois ele voltou e foram as calças justas, o público do Royal Rumble e as cuecas azuis que acabaram outra vez. E tornou a voltar. Aí quem lhe acabou a carreira foi o cavalheiro sobre o qual fizemos um destes há um par de semanas atrás. Triple H. Na lista não estava arrancar piercings do nariz das pessoas com um alicate, mas podia.

A primeira vez foi John Cena quem o causou e é caso para dizer que em toda a feud, Cena teve muita dificuldade em ser o Super-Cena que costuma ser. Justificado. Durante uns anos, era com Batista que tinha que partilhar a ribalta do babyface de topo. Dinâmica que teria mais tarde com Randy Orton. Seria caso para o considerar ao seu nível e já tinham colidido. Até mesmo feito equipa, com isso em conta. Co-protagonizaram o final de Rumble mais insólito. Carreiras muito próximas mas que não se cruzaram assim tantas vezes. Mas tinha que ser feito à grande e foi o que os levou à Wrestlemania XXVI. Estendeu-se pelos meses seguintes. Cena viu-se à rasca.

No Extreme Rules que se seguiu, venceu um Last Man Standing com tácticas manhosas de quem já esgotou os recursos e tem que recorrer à esperteza, além da resiliência. Prendeu as pernas de Batista às cordas com fita adesiva para não se conseguir levantar. O típico Last Man Standing do pico do PG: não queriam vender tanto a ideia de alguém violentamente incapacitado. Então Cena recorreu a tácticas algo Heel. Mês seguinte, Over the Limit. Combate “I Quit.” Cena com um historial de alguns dos mais violentos desse género. Não ia acontecer. Mas o finish até foi algo animalesco e maldoso para o homem da “Hustle, Loyalty, Respect.”

O que já se via que ia ser um tremendo FU – alto, aqui já era Attitude Adjustment – do topo de um carro para o chão do palco, obrigou mesmo Batista a desistir para evitar o desastre. Mas Cena não foi o “bigger man” nesse cenário e concluiu o que ia fazer, arremessando Batista pelo chão dentro. Causou-lhe legítimas lesões. Muito frio, Cena. No dia seguinte, Batista aparece em maus estados e o super-babyface General Manager Bret Hart ia obrigá-lo a lutar na mesma, depois daquilo. Deu no infame momento de Batista a demitir-se. Acabou por abandonar mesmo a companhia, com insatisfação, e ficou com essa saída a fazer muitos lamentar uma carreira que o sacana do Cena tinha acabado, sem dó.