10 dos mais infames lutadores de Deathmatch – Top Ten #470

6 – Drake Younger

Um caso mais conhecido, ao ter chegado a palcos bem maiores. Onde realmente deu mais que falar pelas piores razões. Antes era uma lenda da CZW, onde era um lutador capaz de variar nos estilos: já venceu tanto um Tournament of Death como um Best of the Best. Ainda o único. Ou seja, não era exclusivo de deathmatches. Mas era doido lá, claro, tinha que o ser.

Chegou à WWE, não com uma remodelação e suavização à la Moxley/Ambrose, mas sim com uma ainda mais improvável troca de empregos, passando a vestir a camisola listada de árbitro. Era curioso ver ali um gajo, ainda com as cicatrizes à mostra, e reconhecer as maluqueiras que ele já tinha feito. Corrijam-me se estou errado mas acho que até tiveram um cuidado muito peculiar: Younger nunca sofreu um daqueles “ref bumps” estapafúrdios. Nem era credível, nós sabíamos tudo aquilo por que ele já tinha passado antes! Pronto, pode dizer-se que era boa gig, que já tinha sacrificado suficiente do corpo. E todos o dirão: quando era um doido dos deathmatches era bem mas amigável, simpático e cavalheiro. O caldo entornou depois na WWE.

É fácil acusar os anos de dano. Por vezes eles apanham um tipo assim. Mas o que o tornou realmente uma pária nos balneários foram as suas tendências políticas. Triste, eu sei, e aqui não se pretende crucificar alguém por uma ideologia minimamente diferente. Chamemos à sua atitude, um mais depreciativo “politiquices.” Quando as suas politiquices o fazem mesmo ser hostil para com colegas e até mesmo enganar os que ainda eram seus amigos, usando uma situação familiar de saúde para angariar fundos que na verdade seriam para as suas politiquices, e sem problemas em atirá-los para baixo do autocarro quando ficam queimados… Se calhar não é flor que se cheire. Isso sim será definitivo: potenciais danos cerebrais e esta actual obsessão pseudo-política de constante debate e discussão internauta… São uma péssima combinação. Que, no entanto, até se complementam!