6 – Kamala
Paz à sua alma. Kamala, lutador de gimmick excêntrica, teve uma carreira suficientemente notável ao longo da década de 80 para que seja recordado mais por isso do que pelos seus últimos anos de vida, nos quais as suas complicações de saúde e consequentes descuidos faziam dele notícia semi-regular.
Teve três passagens separadas pela WWE, duas na década de 80 e outra no início dos 90s, apanhando também a New Generation. As duas primeiras foram de maior sucesso, tendo uma longa rivalidade com Andre the Giant na sua primeira passagem e várias tentativas ao WWE Championship de Hulk Hogan na segunda. Andava no topo. A terceira, com o angle de o humanizarem e o tornarem Face, acabou por torná-lo mais cómico que aquilo que a ameaçadora personagem tribal pretendia inicialmente. Nunca ficava lá muito tempo, frequentemente frustrado com a sua situação salarial, mas voltava tão regularmente quanto saía. Até mesmo mais tarde, após estar semi-reformado, foi lá dar uns toques entre 2004 e 2005.
Entre algumas das coisas que Kamala fez durante a Ruthless Aggression contam-se ser uma vítima de Randy Orton em modo “Legend Killer,” ser parceiro de Eugene numa altura em que este se rodeava de lendas, e um notável job para Umaga, num confronto entre gimmicks tribais e animalescas. Coisas que poderão não ter ficado na memória de todos, mas que terá introduzido um já mais envelhecido Kamala a uma geração mais jovem. Eu próprio conheci-o nesses tempos. Mais surreal que isso: foi em 2006, já depois disso tudo, que entre passos que ia dando pelas independentes… Desafiou Bryan Danielson pelo ROH World Championship!
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