4 – Vader
Big Van Vader, The Mastodon, como Vince lhe queria chamar quando o contratou. Uma lenda, merecido Hall of Famer, notável pelo seu legado, atletismo e porte físico contraditórios e maluqueiras como colocar olhos de volta ao sítio ao quase virar Camões em ringue. Vader dispensa apresentações.
No entanto o seu maior legado não será na WWE. Fora, na WCW, no Japão… Aí sim fez de tudo que o tornou um “household” de respeito, foi aí que ganhou os grandes títulos, foi aí que se tornou lendário. A sua passagem pela WWE constará sempre como aquelas que foram um autêntico desperdício. Sem títulos e durando apenas dois anos, foi um daqueles casos de não capitalizarem quando devia: não venceu o WWE Championship nem saiu over na feud com Shawn Michaels, e isso no tempo do seu mais desenfreado deste. Está visto aí o momento-chave do seu enterro. E isso aconteceu entre 1996 e 1998. Ou seja, vemos sempre Vader como estrela do passado e, na WWE, ali na génese da Attitude Era. Era um monstro que se adaptava às duas eras, tanto essa como a anterior. Mas depois disso? Há passagens, sim.
Talvez recordarão logo a sua passagem mais recente, e último combate que teremos visto do grandalhão em vida, naquela divertidíssima storyline em que Heath Slater enfrentava uma lenda diferente todas as semanas, no Raw. Isso em 2012, em plena transição de dias PG para os dias mais internautas dos dias actuais. Já lá tinha passado em 2005. Num angle tão bizarro quanto esquecido. No Raw, Stone Cold Steve Austin rivalizava com… Jonathan Coachman, of all people. E tinham uma street fight marcada para o Taboo Tuesday, PPV interactivo que a WWE tinha naquele tempo. E Coach tinha ao seu lado… Vader e Goldust. Porque sim, basicamente. A coisa só ficou mais estranha ainda com Stone Cold a fazer o “walk out” e a ser substituído por Batista, que venceu e também tinha umas sovas para os dois veteranos. E foi para isso que o chamaram. Vader na WWE deu quase sempre em coisas de sabor mais agridoce…
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