2 – Mr. Perfect
Esta aqui até é uma entrada muito generalista, porque não aponto o preciso momento, angle, storyline que estava encaminhada para isso e lá cancelaram os planos quase à última. Foi uma coisa bem mais constante. Quase que se pode dizer que a sua carreira esteve cheia disso. De quases.
Estranho que vendam um lutador como “Perfect” mas depois, na hora da verdade, não o considerassem o pacote completo para ser o principal representante da companhia. Ele realmente fazia tudo bem. Se não tinha a mesma presença e dotes orais de outros colegas mais recompensados? Pois, por aí é capaz, mas andava com o Bobby Heenan para alguma coisa. Mas nem na WWE, nem na WCW… Curt Hennig não se pode gabar muito de ser Campeão Mundial em mais algum lado do que, nos seus tempos mais iniciais, na AWA – onde também foi Campeão de Tag Team com um Scott Hall de farto bigode.
E mesmo que a entrada faça o tal reconhecimento geral de que isto lhe aconteceu ao longo de toda a carreira, correm alguns rumores mais precisos.
Um é de que foi uma das primeiras opções para encabeçar a tal “New Generation” que daria oportunidade aos mais “pequenos,” agora que esses também começavam a vender. A sua rivalidade com Ric Flair podia dar para isso, mas não se concretizou. E diz-se que o caso mais flagrante foi a possibilidade de ser um favorito para vencer a Royal Rumble de 1991, até o influente Hulk Hogan achar que havia outra estrela mais apropriada para a vencer: Hulk Hogan. Mas na altura, vencer a Rumble ainda não se traduzia em título Mundial na Wrestlemania, logo não é isso que confirma alguma coisa. Mas colocá-lo-ia numa posição mais cimeira e frontal, sem dúvida.
Mas bem que ficou sempre pelo “se calhar um dia destes” que nem nas várias passagens, nem nas visitas aos outros sítios. Ainda por cima deixou-nos demasiado cedo.
1 Comentário
Belo artigo.