3 – Muhammad Hassan
Este bem sabem. Que o lançamento não era pequeno nem passageiro. E tão rápido. E ainda por cima tão novo, com certeza que também lhe ia cair um desses recordes. E claro que captou muita atenção graças à gimmick forte. E a coisa não se concretizou… Graças à gimmick forte.
A controvérsia que realmente fez dele o Heel com heat que mais escaldava fazia dele inegável. Estava no topo. Não tinha só um rival, todos o odiavam. A porra da Rumble parava quando ele entrava para se virarem todos a ele! Mas a coisa foi muito longe com a brincadeira do “eu não sou terrorista mas faço umas cenas que não me deixam ficar lá com muita razão” e aquele segmento com o Undertaker, como todos sabem… Deu cabo de tudo. Literalmente acabou-lhe com a carreira quando, escaldados, tiveram que retirar tudo de TV, de forma pouco sorrateira.
E o que viria depois do atentado ataque a Undertaker? O que estaria acima de uma lenda como Undertaker? Pois. Só se fosse o título, num grande evento. E era esse o plano. Defrontar Batista pelo World Heavyweight Championship num dos main events do SummerSlam. E ganhar. Pois. O heat nuclear de ter aquele tipo, com aquele ódio, de cinto ao ombro. O que podia sair daí.
Pois mas não saiu. Se nem sequer havia Muhammad Hassan, não dava para haver Muhammad Hassan como World Heavyweight Champion. Por muito que fosse desejado por imensos fãs que ainda hoje especulam naquele “What if” que é tema geral deste Top Ten. Bem que o rapaz ficou afastado dos ringues. Mas a vida corre bem aqui ao senhor director de uma escola, se calhar não lamenta assim tanto ter-lhe fugido aquele título que já quase lhe tinham garantido.
1 Comentário
Belo artigo.