1 – Johnny Gargano
Para a primeira posição, um que vai sendo recordado por aí mas que não o torna menos hilariante. Porque podia ser apenas um jobber genérico. E também o chegou a ser, uns aninhos depois. Foi ao WWE Superstars ser squashado pelo Brodus Clay, quando ainda andavam às voltas com o que fazer com ele até desencantarem o Funkasaurus. Chamava-se Joey Gray mas, não tendo outro equipamento, andava com “Gargano” estampado nos calções na mesma. Por acaso até tem graça. Mas antes disso tinha tido uma bem mais hilariante.
Estávamos em vésperas de Wrestlemania 23. MVP começava a estabelecer-se cada vez mais no midcard alto do Smackdown e desafiava Chris Benoit pelo United States Championship no grande palco. No caminho até lá queria mostrar que era o melhor representante de um título dos Estados Unidos, enfrentando Campeões internacionais, de diversos países. Claro que era tudo uma fantochada e ele ia desencantar uns belos cromos para levar porrada. Mesmo a dias da Wrestlemania lá encontrou esse grande Campeão do Liechenstein… Cedrick von Haussen. Promissor. Quem era? Um jovem Gargano aí com os seus 18 ou 19 anos. Que não deixa de ter muito de encantador.
Claro que não demonstrou aí os seus dotes. Mas, sendo hoje um veterano, vemos que já tudo isso foi há uns bons anos. Ele ainda era um principiante, tinha começado há pouquíssimo tempo e ainda não estava a construir aquele percurso independente que o tornou incontornável e inevitável pela WWE de o conseguir. Já fez tudo o que tinha a fazer pelo mundo fora e já se estabeleceu como Mr. NXT, como um dos grandes rostos representantes da era “black and gold” daquela brand, onde ganhou os títulos todos e teve vários dos melhores combates e das melhores feuds na história daquele tão encantador canto. Se o NXT tivesse o seu próprio Hall of Fame, teria que já lá estar. E vai procurando o seu lugar de destaque no Raw, acompanhado pela família, e com boa fé nele, pelo que se consta. A que deve ele isso tudo? Ao seu lendário reinado como Liechenstein Heavyweight Champion!
E pronto, além destes dez apenas existirão aí uns duzentos. Selecção muito cuidada? Não. Mas dez que achei que tivessem graça, que talvez desconhecessem, que já tenham um estatuto que torne tudo mais interessante ainda. Qualquer coisa que dê para o falatório e todos se lembrarão do seu punhado. Acrescentem! Estejam à vontade para comentar. Mas estejam mesmo, este já não tem coisas assim tão estranhas como o da semana passada, podem falar deste.
Espero sempre que vão gostando porque há mais qualquer coisinha que se dá para falar. E para tentar inverter sempre uma coisa ou outra. Se já antes se falou de lutadores e o que eles eram antes, será que também dá para falar de gente que antes era lutadora e agora já não é? Reformados? Não. Estranho? Se calhar. Mas fácil de entender. É que eles empregam muita malta fora dos ringues que até tem treinos dentro dele. E que já deram as suas provas. Portanto o Top Ten da próxima semana será mais um daqueles de título pretensioso que implica que vocês não se lembram de coisas que se calhar até se lembram bem. Dez personalidades que vocês nem se lembram que já foram lutadores! Dá para brincar a qualquer coisa? Vejamos então. Marquem presença, comentem, portem-se bem, tudo de bom e até à próxima!
1 Comentário
Um bom artigo, eu lembrava de já ter visto sobre o Edge, o Matt Hardy e o Samoa Joe, mas não tinha ideia sobre os outros!