3 – Edge
Também há sempre rumores de alguma coisa. Que houve ali uma altura em que o queriam na TNA e ele lá os ouviu e até de interesse da parte da AEW. Mas Edge é, na verdade, um daqueles destacáveis exemplos de fidelidade. Todo ele é WWE e foi lá que fez toda a sua carreira, onde estreou, onde cresceu, onde quase ganhou uma dúzia de títulos Mundiais, onde se reformou contra a vontade e onde regressou para vingar isso mesmo e poder desfrutar dos seus últimos cartuchos e fechar a cortina nos seus próprios termos.
Tão cedo como 1996 é até onde se pode recuar para o primeiro contrato de desenvolvimento do jovem Adam Copeland à procura do seu sonho. Foi lá que fez os seus jobs? Por acaso não, essa é que é a curiosidade. Ia tentando a sua sorte noutros sítios até conseguir quem colocasse uma boa palavra sobre ele na WWE. E chegou a bater à porta da WCW. Exactamente. O tal sinónimo de fidelidade para com a WWE já foi à WCW antes de tudo. Mas pronto, também o Undertaker, o Triple H e o Kane e esses tiveram mesmo contratos. Edge foi mesmo só lá fazer uns jobs. Ora atentem lá ao tão jovem mas já tão reconhecível com muito da sua imagem de assinatura.
O nome que usava era Damon Striker. Ao que parece devia ser Damian Striker, mas saiu assim. Raio de nome, quem diria que o Edge já tinha parecido um lutador aspirante do NXT. E também curioso ser Damian quando, tão recentemente, foi mentor e rival de um outro de mesmo nome. Uns jobs simples para lutadores como Haku ou Kevin Sullivan e a sua aspiração ainda era a WWE, que parece ter gostado da sugestão e contratou-o no mesmo ano da imagem e do Striker aparecer em TV sem nos poder avisar que viria a ser uma lenda e um dos grandes de sempre.
1 Comentário
Um bom artigo, eu lembrava de já ter visto sobre o Edge, o Matt Hardy e o Samoa Joe, mas não tinha ideia sobre os outros!