1 – Marty Jannetty
Pronto, é caso algo estranho para a primeira posição? Se calhar, até nem o tinha em drafts iniciais. Mas é porque nem tinha caído no peso da situação. Falamos de um Superstar sempre ali na mediania da consideração, o óbvio Jannetty da sua tag team, visto que foi ele quem deu nome ao termo. Mas vejo-o como alguém que podia tão facilmente já estar no Hall of Fame como parte dos Rockers – siga triplo anel para o Shawn Michaels – mas que actualmente nem sei se vai realmente acontecer.
Não, não era trazê-lo para lutar. Tentaram isso ali por 2005, 2006 e bem sabemos que correu lindamente. Todo o seu percurso anterior na WWE foi on e off pela sua instabilidade, “no shows” e sempre algum problema exterior que, confirmando-se umas vezes e desmentindo-se outras, faziam de Jannetty um competidor pouco fiável. Porém não é por aí que ficam os problemas que o afastem de se reunir com o velho parceiro para ser imortalizado. É que, com a idade, Jannetty nunca foi mostrando indícios de ficar mais fino. Os seus comportamentos desordeiros já trouxeram muitos sarilhos e lá corre o burburinho em relação ao seu tratamento de “ring rats” e às suas idades. Mas aí não nos façamos de parvos, não serão poucos os que têm esse esqueleto no armário. São mesmo as redes sociais, especialmente o Facebook, que deviam ser afastados de Marty Jannetty, cuja sanidade mental e sobriedade já são bastante questionáveis.
A começar pela publicação da fotografia de uma rapariga que seria sua filha, descoberta anos mais tarde, com a descrição referente a um teste de ADN a provar que na verdade não era, logo já não iam precisar de se conter de terem relações sexuais. Uau. Jannetty veio a justificar essa publicação com hacking que, soando sempre a desculpa esfarrapada, tinha o seu sentido, comparando a linguagem utilizada na sua justificação e a linguagem mesmo muito rústica utilizada na publicação polémica. Marty afirma que tal se dá porque é um cabeça no ar e está sempre a perder telemóveis. Pronto, avancemos. Mais recentemente, na mesma plataforma, afirmou já ter tido que fazer um homem “desaparecer,” implicando que já assassinara alguém. Brincadeira? Levou a investigação e o ex-Rocker teve que dizer que fazia tudo parte de uma “storyline de wrestling.” E aí a desculpa já só parece parva, pois tinha que estar a fazer alguma coisa antes de ter storylines a envolver… Homicídios? Pronto, o que seja, bom da cabeça o homem não está. E parece que em vez de andar perto de ser bookado pela WWE, parece andar a esforçar-se para ser bookado no “Dark Side of the Ring,” possivelmente com o Tommy Dreamer como advogado de defesa. E assim talvez será barrada a introdução da tag team mais merecedora do Hall of Fame, a seguir aos Demolition…
Com o assunto concluído, vamos lá ver a situação: podemos acreditar que estas relações serão reatadas? E isso é pensar positivo ou são coisas que nem são necessárias, até pode estar tudo bem assim? O que seja, o Top dá-se por concluído e continuará a partir de vocês que podem comentar como quiserem. Podem acrescentar casos, que com certeza existirão muitos, até podem incluir dos que já mencionei na introdução se realmente acreditarem que as condições para uma reunião emocional nunca se dar já estão bem instaladas. O espaço é vosso.
Como entre mim, esta rica plataforma e vocês está tudo bem, – espero eu, está não está? – a intenção é voltar já na próxima semana com novo assunto. Nova série de assuntos interligados. É, é assim que o Top Ten funciona agora. E são estes temas recentes que acabam por abrir a porta para os novos temas que andarão sempre ali na linha da ficção e realidade e a relação entre elas. Na próxima semana recordaremos dez rivalidades que partem de dez más relações verdadeiras no backstage! Roupa suja, pá!
Querem melhor para cá estarem na próxima semana para ver? Pronto, então tudo a portar-se bem e a fazer por estarem cá inteiros. Desfrutemos do gradual regresso de velhos bons hábitos e lamentemos o gradual regresso de velhos fretes! Até à próxima!
2 Comentários
Excelente texto!
Muito bom!