4 – Meat
Se fosse para fazer um Top de lutadores com potencial, que foram apresentados por gimmicks demasiado parvas para resultar, o que já lhes arruinou a carreira logo ao começar, até éramos capazes de encher uns 100 com isso, nem que fosse preciso um esforço mais a fundo. Shawn Stasiak, filho do influente Canadiano, Hall of Famer e ex-WWWF Champion Sean Stasiak, seria um deles, já que tinha mais do que apenas o nome.
Podem facilmente associá-lo a duas coisas: ao seu percurso na WCW, onde fez parte de uma stable de jovens promissores, os Natural Born Thrillers, que também viram o seu potencial interrompido pela queda definitiva da WCW; e aquela na WWE, depois de transitar, em que era simplesmente doido, ouvia vozes – não como o outro – e tinha comportamentos erráticos, especialmente se tentasse impressionar alguém nos bastidores, fazendo coisas como correr contra um portão, mandar-se contra as paredes e outros desastres que tal. Antes dessas duas coisas, bem a fechar a louca década de 90, já tinha estado na WWE e com uma gimmick que em tudo gritava aquela década.
Com a gimmick de ser uma espécie de escravo sexual das Pretty Mean Sisters, – Jacqueline, Terri Runnels e Ryan Shamrock – era literalmente um pedaço de carne, ao ponto de lhe atribuírem simplesmente o nome “Meat.” Hoje em dia, com esse nome, pensaríamos que fosse algum tipo gigantesco, como agora dizem e que teria uma bela exclamação do Booker T sobre a ausência de pão e água. Na altura era mesmo isso, carne. Acham que não havia sensibilidades na altura em relação aos “double standards,” sendo um homem nesse papel de escravo sexual? Enganam-se. Claro que a gimmick não caiu tão bem e alguns consideraram-no um pouco depravado demais.
Uma asneira nos bastidores causou-lhe o despedimento – gravou uma discussão acesa entre dois colegas, em tom de piada, mas que os ditos colegas acharam piada nenhuma – mas a gimmick já tinha esmorecido porque não lhes apetecia ver três taradas com uma mascote, a muito do público. Alguns outros deviam estar a adorar e a desejar o seu lugar. Mas, na maioria, eram mais os enojados. Ah, e a forma como a sua personagem foi esmorecendo e a transitar de uma streak de vitórias para jobber? Exaustão sexual não lhe deixava energia para o ringue. Nem sei se lhe havemos de dar mais cinco ou ficar profundamente perturbados…
10 Comentários
a sorrir o quanto insultado a stepha & os wokes do costume só a pensar nestas gimmicks passadas
chorem!!
Vc sendo literalmente o seven de Portugal KKKKKKKK
Desde que vejo wrestling, já lá vão mais de 20 anos, diria, assim de memória, que Hassan e Velveteen Dream foram os que mais tive pena por não resultarem. Tinham tudo
Mordecai
Muhammad Hassan tinha tudo para ser um top heel na WWE, eu adorava a gimmick.
O Muhammad Hassan era um dos melhores heells de sempre e na minha opinião a WWE deveria ter ido até ao fim. Alguma controvérsia faz falta. Era um daqueles heels com toda a razão no que dizia, via-se a raiva do público contra ele, pondo o racismo e a xenofobia americana a nu. De certa forma estava bem à frente do seu tempo.
Dito isto, também não acho que o wrestler fosse irrecuperável.
Falta aí por exemplo o R-Turth fumador…que durou um dia até ser cancelado pelo choradinho de uma associação anti-tabagista.
Ricardo! Tudo bem contigo? “Desapareceste” do mapa. Espero que esteja tudo bem por aí. Abraço.
Concordo
Está tudo bem e contigo? Deixei de ter redes sociais e estive um pouco afastado destas andanças, fui seguindo reinado do Roman Reigns e pouco mais, mas desde que a WWE apareceu na Netflix que voltei a seguir com atenção. E nestas ultimas semanas voltei aqui ao site.
Também está tudo. Pois, realmente reparei nessa ausência, cheguei a perguntar por ti a uma colega tua que tínhamos como amiga em comum no facebook. Pronto, fico feliz por estares bem, cá nos vemos então.