3 – Rusev
Mais um factor familiar e um vício que parece que nunca vão perder. Trazer o estrangeiro dizer que lá fora é que é fixe e os Estados Unidos são uma vergonha, tudo para sacar de mais uns cânticos de “USA! USA! USA!” enquanto reforçam a ideia de que estrangeiros não são bem-vindos a essa tão pura e enraizada nação.
Também tem que ter sempre o seu patriota tremendo, o que defende o vermelho, branco e azul, do “love it or leave it.” Por acaso actualmente até nem têm ninguém assim. E, vá lá, até mesmo as tendências de Rusev já são diferentes daquelas que trouxe inicialmente. Quando chegou, com Lana a porta-voz, o orgulho com que abanava aquela bandeira Russa e a adoração que declarava por Vladimir Putin faziam dele o potencial melhor soldado Russo, a representar as cores – as mesmas, por acaso – com orgulho. Ele ser Búlgaro era pouco relevante para a situação. Mas lá tinha que se arranjar um Russo, porque tem sempre que haver o Russo.
Rusev pode dizer-se que seja um Vladimir Kozlov, mas em bom. Já Kozlov era uma fraca tentativa de trazer o medo imposto anteriormente pelos Koloffs. Todos eles partilhavam o asco pelos-EUA, a favor de uma forte União Soviética, como já Nikolai Volkoff o fizera. Ludvig Borga também se adequaria, se não fosse pelo facto de ser Finlandês, esses desordeiros sempre a chatear as pessoas. É aquilo porque serão sempre lembrados os Russos: vilões de wrestling, espiões em filmes de acção, bêbados em vídeos da internet e o Vitas. Assim se resume uma enorme nação.
2 Comentários
A do Tyler brezze não é inspirada naquele carinha da NXT, alguma coisa Cannon???
O Lucky Cannon até era bastante genérico. Podia ser só mais um convencido narcisista na onda de um Lex Luger, Rob Conway, Chris Masters, etc… Mas sem o físico. E também sem grande personalidade propriamente.
O Tyler Breeze tem muitos mais tiques e segue mais na linha de um Rick Martel mais “flamboyant”.