10 Grandes momentos subvalorizados da carreira de Edge – Top Ten #303

2 – Vs. Eddie Guerrero

E o que dizer desta? É uma combinação de nomes que já sabemos à partida que soa a algo muito bom e assim foi. Mas que não deixa de passar um pouco despercebida, com o tempo. Se a rivalidade com Ric Flair até tem os seus momentos-chave que dêem para a distinguir logo, esta nem tanto e é uma feud mais baseada em acção em ringue, mesmo com um brilhante desempenho pelo Edge babyface e o sempre magnífico Heel Eddie Guerrero, acompanhado pelo sobrinho.

Saído do já aqui mencionado reinado como Tag Team Champion com Hulk Hogan e antes de alinhar numa outra equipa improvável mas de bons resultados – e que até podia estar aqui por não ser muito falado hoje em dia, nem agora com o seu regresso – com Rey Mysterio. Edge chocou com Eddie Guerrero e deu grandes combates no SummerSlam e no Unforgiven de 2002. Porém a taça vai para o combate derradeiro de resolução da feud, um “No DQ” que decorreu em pleno Smackdown. Reparem na descrição do vídeo. Não se dizem coisas dessas com leveza. Um dos melhores combates na história do Smackdown. E, com certeza, foi mesmo!

Infelizmente, um combate tão espantoso e bruto como foi esse, teria as suas consequências negativas. De um bump daqui sairía uma lesão no pescoço que já sabemos que acumulou os seus estragos a longo prazo. A lesão não foi tratada logo, mas Edge sentia dormência nos braços, cada vez mais com o passar do tempo – um sintoma que ele enumerou no seu discurso de despedida, em 2011 – e acabou por ter que parar para tratar o problema, apenas meses mais tarde, já no ano seguinte, quando não dava para disfarçar mais. Dois Hall of Famers, um combate com aquela distinção. Porque não vemos a falar mais disto hoje em dia?