10 Grandes momentos subvalorizados da carreira de Edge – Top Ten #303

1 – “I understand”

Alguns se lembrarão deste snap que Edge teve quando se viu em apuros com Undertaker. Um momento de viragem para Edge que regressou aos seus maneirismos mais psicóticos, o Edge sinistro que ele sempre interpretou tão bem. O facto de ser um segmento de transição não se fica por aí, para mim é bastante representativo dessa faceta de Edge e, ainda no campo subjectivo, um momento favorito de Edge.

Como já foi dito, Edge estava à rasca com Undertaker à perna. Mas este Edge estava mole, era o Edge líder da La Família, um lamechas em constante declaração a Vickie Guerrero e que tomava imenso partido de um grupo para ser o oportunista que ele muitas vezes era só por si. Era um Heel mais acovardado. Portanto estava cheio de medo, não era pêra doce a tarefa que tinha em mãos. Mas já tinha tido a ideia genial para o salvar. Sabia com quem falar. Sabia quem o podia ajudar. Estava na mesa dos comentadores e era comentador do Smackdown temporariamente. Ele corre para a mesa e exclama o seu nome: Mick Foley!

E tinha a sua razão. Foley tinha tido das guerras mais infernais com Undertaker e juntos protagonizaram uma rivalidade histórica. O pior passou ele às mãos de Undertaker, devia saber qualquer coisa disso. Foley dirige-se a Edge para admitir que não será ele quem ajudará Edge para enfrentar Undertaker. Mas ele sabia quem podia ajudar Edge. Edge. Mas não o Edge meio aparvalhado de tempos recentes, mas sim o Edge sádico, o Edge que o mandou por uma mesa ardente dentro e foi com ele à guerra na ECW. Esse Edge era perfeito para enfrentar Undertaker. Na altura de lhe perguntar se ele entendia, ele responde com um simples “I understand.” Que se viriam a tornar palavras imortais de uma força tremenda. Edge ataca Foley e não um mero ataque, um mero Spear. Um ataque mesmo à bruta, com tudo o que tinha à mão e não só. O que ele repetia ao longo da sova: “I understand.” Deixou um Foley indefeso e inconsciente, até de uma escada se atirou, armado com uma cadeira. A exclamar “I understand.” Brilhante. Só ficou melhor na montagem posterior que fizeram em que o centro voltou a ser essa curta expressão. Ele entendeu, bem vimos que entendeu…

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Dez momentos que considero grandes na carreira de Edge mas que não são aqueles da primeira divisão mais óbvia, aqueles já imortalizados. Apesar de tudo, o mais certo é que se lembrem disto tudo, mas vá lá, não fui suficientemente parvo para dar o título de “Momentos Esquecidos” ou coisa que o valha. Opinam agora vocês em relação a estes momentos, os que se lembram, o que acham deles e os que acham que até são bastante simbólicos e sinónimos com o ringname de Adam Copeland, o “Flatnose” dos “Vikings.” E acrescentem alguns vossos, quer alguns que a malta não se lembre mesmo ou algum que não esteja aqui porque eu mesmo considerei que já estavam acima disto na memória colectiva: segmentos hilariantes com Kurt Angle ou uma imitação dos DX com Randy Orton não entraram na contagem por esse critério mesmo.

A mesma lengalenga, estejam à vontade para comentar! E que sejas bem-vindo de volta, Edge! Para mim não será um grande regresso, será apenas mais uma semana: cá estará o Top Ten mais uma vez. Já que vai dando gosto ver o tremendo push que Drew McIntyre está a ter, após já ter estado bem embaixo na carreira, podemos recordar casos desses. Dez carreiras que bateram no fundo… E depois ergueram-se em grande! Já têm nomes na cabeça? Venham ver se cá estão na próxima semana, fiquem bem e, só para causar a tormenta a alguns: um feliz Dia de S. Valentim a todos!