10 Grandes pushes imediatos que foram a lado nenhum – Top Ten #408

10 – Carlito

Fica aqui no fundo da lista porque não teve assim uma passagem tão breve quanto isso. Ainda foram seis anos de WWE, fora o tempo no território de desenvolvimento e aparições esporádicas, como a sua recente no início do ano passado. E foram recheados, sim. No midcard, pois com certeza.

Porém Carlito era jovem por quem pareciam ter um enorme apreço. Quer porque lhe vissem realmente o potencial que ele tinha, quer pelo nome e ADN já famoso a percorrer-lhe no sangue. Não esconderam o quanto lhe queriam dar destaque, quando o presentearam com o United States Championship… Logo na noite em que estreou no Smackdown. Isto depois de umas semanas a experimentar diferentes gimmicks em dark matches. Assim que ficou definido, ficou mesmo, derrotou John Cena pelo título. Se a sua contínua ascensão não culminasse aí no Smackdown, seria no Raw, para onde foi transferido no ano seguinte. Aconteceu exactamente a mesma coisa: estreou na brand derrotando Shelton Benjamin pelo título Intercontinental.

Podia ser aí que realmente começasse a galopar, andava no midcarder alto e até estava over como Heel que andava por aí a cuspir maçã nas caras dos adversários. Até teve uma Face Turn bem sucedida. E lá tinha assim uns teases de que seria colocado na rota ao WWE Championship. Mas nunca atava ou desatava, acabando por receber o irmão – de seu nome Primo, adoro isso de ter um irmão que era o Primo – para ficar na divisão de equipas, onde ganhou ouro, mas onde também estagnou de vez até à sua saída. Lá de cima culpavam-no ao próprio: diziam que era preguiçoso, pouco esforçado e que era ele próprio quem não ligava ao próprio potencial. Na fase final, o próprio já admitiu andar ali praticamente em piloto automático, sem gosto. De facto, tem vários cintos no seu registo, mas sempre ficou ali aquele vazio de muita coisa por capitalizar…