
8 – The Killer Bees
Porque é que acham descabido? Porque a gimmick de gajos vestidos de abelhas é demasiado pateta para encabeçar a divisão? Na primeira metade da década de 80 estavam mais do que aptos para isso. E se resultou para um célebre sketch antiguinho do Saturday Night Live de inícios, também pode resultar numa tag team.
Claro que não eram dois tipos totalmente equipados com asas, ferrão e antenas, a zumbir pelo ringue fora e a entrar ao som da Abelha Maia. Por muito que isso me esteja agora a parecer genial. Tinham, de facto, o padrão nos calções. Mas a referência até era trocadilho com o facto de ambos terem os seus sobrenomes começados por B. Um deles até tinha todos os seus nomes começados por B. De Killer B’s para Killer Bees e fica uma gimmick. Em 1985 era uma categoria. Eram eles Jim Brunzell e Brian Blair. Realmente não muito reconhecíveis a solo. Mas como equipa, eram uma das grandes do seu tempo.
Eram omnipresentes e foram de longa duração. Rivalizaram com equipas tremendas como a Hart Foundation, os Funks, os Demolition e tentaram a sorte pelos Tag Team Championships da Dream Team de Brutus Beefcake e Greg Valentine, para além de terem feito parte do card da Wrestlemania III contra Iron Sheik e Nikolai Volkoff. Portanto eram uma das principais representantes do wrestling de tag team da década de 80. Mas títulos? Nem um para a amostra. Mesmo fora, para o tempo que trabalharam juntos, só têm um par de cintos conquistados na Universal Wrestling Federation.
Para fãs de wrestling clássico, permanecerão recordados. Eram divertidos, tinham uma gimmick marcante, eram populares e até praticavam uma espécie de protótipo da “twin magic” quando lutavam mascarados. Não serão recordados como ex-Tag Team Champions. A maior honra será, especificamente, para Brian Blair que ficará imortalizado para sempre como uma das pessoas favoritas do Iron Sheik.
2 Comentários
“Grandes”
Gostaria de ter visto só o Cryme Time com os títulos. Um verdadeiro cime aliás!