7 – Kenny Omega
Agora é fácil associá-lo a esse tipo de coisas. Ultimamente já o fez mais do que uma vez. Contem Jon Moxley por mais que uma vez, ou Sami Callihan como adversários perigosos e habituados a essas andanças bem menos técnicas e que o fizeram também fazer um “up” ao seu “game” no que a isto diz respeito.
Ganhámos o hábito e ele, como bem percorrido nas indys, até já terá sofrido de tudo, mas essa não era a sua imagem de assinatura. Sim, no Japão, é claro que fazia loucura. Mas, mais uma vez, era mais à base do wrestling: strikes fortes e alguns spots e bumps mais arriscados. Foi após chegar à AEW e colidir logo com um tresloucado Moxley que se viu em apuros. De luzes apagadas, como o vendiam. Aí comeu vidro, pinchou em arame farpado, até sobre ratoeiras foi arremessado. Muitos, menos habituados, ficaram chocados com o combate em si, quanto mais com ver Kenny Omega a interpretar esse papel! A rivalidade daria origem, mais tarde, ao infame combate do “Exploding Barbed Wire” que deu fiasco, mas já começava a parecer que queria mesmo ser associado a isso.
Quando foi ao Slammiversary defender o Impact World Championship perante Sami Callihan, já estava preparado para levar com outras coisas malucas e dolorosas como o tal cortador de pizza dos infernos e voltou a surpreender. Já está mais contido, até porque lesões e suspensões o mantiveram afastado do ringue por vários períodos. Às tantas, tendo-lhe tomado o gosto, só assim é que o impediam de se lançar a mais maluqueira da categoria dos deathmatches. Não eram o seu costume, mas parece que ninguém o conseguiria parar!
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