10 Lutadores que surpreenderam ao ficar mais violentos - Top Ten #431

8 – Chris Jericho

Uma posição mais baixa porque não é caso para dizer que nunca tenhamos visto Chris Jericho em ambientes violentos. Ele é um produto do wrestling internacional em modernização e inserção no wrestling ocidental mais regular. Viajado pelo Japão e pelo México, chegou à ECW e fê-lo em altura em que a Attitude Era estava prestes a nascer.

Logo tinha tudo alinhado para e também trabalhou para ser alguém capaz de coisas bem à frente do regular. Vimo-lo derramar sangue, vimo-lo inserir-se em estipulações mais doidas. Ele próprio facilmente encarna um personagem mais sádico, como o fez perante Shawn Michaels, ali nos fins dos privilégios da era TV-14, ou como Painmaker, no regresso à terra do Sol Nascente. E não deixa de ser surpreendente que não seja agora, aos 50 anos, que abrande e que já se tenha metido em dois combates Blood & Guts – ambos com integrantes que até se poderiam considerar para aqui – e com bumps arriscados e, lá está, muito sangue.

Mas há cenários violentos e cenários violentos. E lá teremos que falar novamente dos seus 50 anos que têm que vir à baila e não para justificar alguma crise de meia-idade que se possa sentir em algum departamento, quem sabe. É mesmo porque é a idade em que se lembra de entrar por outros e piores campos. Numa altura em que não tem qualquer coisa a provar. Dá o passo além do “No DQ” e chama o doido do Nick Gage para sacarem mesmo de um deathmatch em plena televisão. Lá estava um Jericho severamente ensanguentado e a ser vítima de outros spots mais arrepiantes como o do infame cortador de pizza. Esse ainda não o tínhamos visto a fazer antes. E ainda não tinha protagonizado um combate que tivesse chateado tantos patrocinadores e senhores da estação televisiva!

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