1 – Terry Funk
Não é de surpreender que calhe a alguém com a carreira de Funk uma distinção destas. Com os anos de carreira que já teve também. Títulos territoriais, claro que os foi tendo sempre. Mas se formos a ver a distância entre dois títulos grandes, ditos mundiais, aí temos uma contagem maior.
Deu tempo suficiente para que Terry Funk se reinventasse. E sim, que ainda se reformasse também, que o homem das mil reformas podia andar a ter uma a cada meio ano depois de velho, mas também já começou com essa brincadeira quando ainda era mais novo. Só para aumentar essa contagem também. Terry Funk pode hoje ser associado a um tipo de wrestling que ele mesmo ajudou a influenciar, mas também ele já foi um lutador mais tradicional, quando conquistou o NWA World Heavyweight Championship em 1975, o seu único, mesmo que tenha sido riquíssimo e a dar mais de um ano. Foi já bem depois disso que começou a aumentar a fasquia da violência e a tornar-se uma das principais figuras do wrestling hardcore. Parece que era essa a vertente que queriam seguir na embrionária ECW, ainda Eastern Championship Wrestling, sob tutela da NWA, quando o chamaram e onde ele percebeu que tinha ainda algo a dar. E tinham algo a dar-lhe. O título da NWA/ECW, que viria a conquistar em 1993, dezoito anos depois.
Uns consideram que é o título Mundial da ECW, na altura vendeu-se que era o mesmo título da NWA que tivera antes e que era uma épica reconquista após quase duas décadas depois. Na linhagem da WWE, por acaso nem um nem o outro, não o reconhecem sequer. Apaga-se esse recorde? Nada disso. É que também não se ficaria por aí e ainda havia mais um ECW Championship para Terry Funk, quando esta já tinha a sua identidade bem definida, em 1997, no histórico Barely Legal. Se calhar a fenda entre 1975 e 1997 é um bocadinho maior…
Assim até vale a pena esperar. Para um feito como estes e pelo fim do Top Ten, se acharam que valeu a pena. Agora só têm que o manifestar, comentando, como tem corrido bem ultimamente. Como apontar erros também é legítimo, este realmente não tem assim tanto rigor e até pode falhar algum caso, seja com títulos menos reconhecidos ou até mais flagrantes. Se não há nada a acrescentar… Comentem na mesma, acho que dá perfeitamente para a conversa, vá, vocês são bons nisso!
Enquanto aguardo essas vossas participações, já cozinho um novo Top Ten para a próxima edição, que ainda falará neste tipo de tema e, como dá sempre para fazer, olhando agora ao outro espectro. Alguns fazem tudo muito rápido, tornam-se ou tornam-nas estrelas muito rapidamente. Os resultados a longo prazo variam e vamos mesmo ver essa variedade na próxima lista, espero. Porque vamos listar dez das mais rápidas ascensões nesta nossa modalidade.
Com muita queda? Venham cá ver… Ainda nem eu próprio sei! Como também não sei se marcarão aqui presença, sem falta, resta-me pedir-vos para que o façam e que venham com a boa disposição necessária encima. Diz que o tempo se calhar agora começa a aquecer, vamos a ver se vos influencia! Até à próxima!
1 Comentário
Tinha ideia que iria colocar o Randy Orton, gostei muito do artigo!