10 mid-carders da Ruthless Aggression que desvaneceram – Top Ten #460

5 – Mark Jindrak

Pergunto-me sempre o que passará na cabeça deste rapaz, agora já um homem maduro a caminhar para a meia-idade. Pergunto-me se ele vai ao cinema assistir aos “Guardiões da Galáxia” com rancor, a pensar que aquele papel devia ser seu. Pergunto-me se terá desdém a Batista e exclama regularmente ao espelho que a carreira cinematográfica – de imenso sucesso e aclamação – de Dave devia ser sua. Daqueles pensamentos parvos que vão passando pela cabeça de um escriba que pronto… Podia dar-lhe para pior.

Não é à toa. Já é história sabida. Mark Jindrak ia fazer parte dos Evolution mas Triple H achava que ele não encaixava e acabou por ser substituído por Batista. Até já existiam algumas vinhetas feitas que o comprovam. O desdém de Jindrak? Na verdade ele já veio dar razão a Triple H. Portanto não deve invejar a carreira de Batista assim tanto. Porque foram… Muito diferentes. Batista foi o que sabemos e tem a sua entrada no Hall of Fame pendente e Jindrak… Até podia estar cheio de potencial – sabiam que ele tem o mais alto salto vertical por lá? – mas não tem muito para contar. Entrou como parte da “Alliance” na época da “Invasion,” teve uma equipa com Garrison Cade – mais tarde conhecido como Lance Cade – que ainda teve variadas caças aos títulos e chegou à Wrestlemania, uma gimmick à la “Narcissist” que o fazia parecer algum filho do Lex Luger, aliança com Luther Reigns como capanga de Kurt Angle e consequente feud com esse seu parceiro e lá acabou por se perder nos programas secundários e terciários até ir embora. Tudo isso entre 2001 e 2005.

Jindrak foi sempre mais feliz fora. É criado na WCW, na verdade. E mesmo chegando lá muito tarde para constar entre os seus nomes mais soantes, ainda se pode gabar, ao menos, de ter um título Cruiserweight e dois títulos de Tag Team com Sean O’Haire. Assim até parece uma maldição para os seus parceiros. Mas foi ao sair que fez vida. Não era naquele país que mais cresceria, partiria para o Japão. Mas o verdadeiro sucesso seria no México. Passagem pela AAA, mas foi na CMLL que foi enorme. Mais de dez anos que totalizou lá, foi World Heavyweight Champion, Campeão de Trios com Máximo e Rush – esse mesmo – e mais conquistas de duplas como a Copa CMLL também com Rush e o torneio “Cuadrangular de Parejas” com Kushida. É, esse mesmo, também. Uma lenda no México, afinal também se pode gabar de ter feito uma transição para a representação com uma significativa filmografia por lá. Tudo bem que é tudo em telenovelas mas é válido e paga contas, não é verdade? Retirou-se dos ringues em 2018, em grande, na CMLL, vive felicíssimo no México com a sua mulher, uma supermodelo Mexicana. Afinal tanta coisa com o Batista… E aqui o Sr. Jindrak até está a viver bem! Só um pouquinho longe das nossas e de outras mais casuais vistas…

10 Comentários

  1. Tantas memórias desbloqueadas neste artigo. O Muhammad Hassan até hoje dá-me pena.

  2. Metade deles já não me vinham á memória haha!
    Mas sempre que me falam no Orlando Jordan só me lembro dele na TNA todo embrulhado naquela fita amarela hahahahahaha

  3. Tiago1 ano

    Lembro bem de snitsky e Orlando Jordan e, de vídeos que vejo, do Rico. Mas realmente aquele que dá mais pena, principalmente por um segmento com o Chris Jericho e uma diva (que já não me recordo quem) é o Hassan. Mas pronto. Ficam sempre os vídeos na NET e as lembranças.

    • Tiago1 ano

      Como é que me esqueci que a tal diva, era somente a bela (e por quem tive um crush) Candice Michelle?!? Estou envergonhado.😭😭😭

  4. Mais um grande top 10 como sempre! Lembro-me de todos esses “cromos” ahah, realmente como disseram em cima o Hassan deixou muita pena mesmo, mas pronto. Que venha o próximo que promete ser bom!

  5. El Cuebro1 ano

    Gostei do artigo, não lembrava de muita gente aí e olha alguns nomes mereciam bem mais do que tiveram!

  6. O Muhammad Hassan e o Paul Bruchill podiam ter sido melhor aproveitados.
    Sendo que o Hassan tinha potencial para ser main eventer, foi pena o que aconteceu.

    Outros nomes que me vieram à cabeça depois de ler este artigo foram:
    – Deuce & Domino
    – Manu (Legacy)
    – Jesse Dalton (Jesse & Festus)
    – JTG
    – Kyzarny
    – Nunzio

  7. Hassan,rob conway, Orlando jordan da tna e simon dean estão nos meus 10 favoritos. Achei que shannon moore estaria na lista ( pela versão prince of punk ) perdeu todas lutas televisionadas da ecw. + Poderia rivalizar a longa data com cm punk e fazer parte da stable, new breed. Queria ele na aew com matt e jeff hardy

  8. Bruno1 ano

    O Hassan foi mesmo pena. Por muito que o timing não fosse o melhor, continuo a achar um exagero o que lhe fizeram…

  9. Zoro1 ano

    Que nostalgia alguns destes wrestlers, parece que voltei ao tempo do SD vs RAW, fantástica lista.