9 – Os desamores de Viscera
Uma tremenda personagem a de Viscera, lutador que teve muitas diferentes encarnações e gimmicks ao longo da sua carreira, sem que alguma vez se estabelecesse além do midcard. Não seria preciso, o seu push nos tempos do Mabel mostraram quais seriam os seus limites. E tudo bem. Se calhar gostávamos mais do “World’s Largest Love Machine” do que do Big Daddy V, por exemplo.
Era divertido e aqui o escriba fala do seu ponto de vista, que o tinha como um dos seus midcarders favoritos, antes de ter em conta os dotes em ringue sequer. Se calhar hoje em dia muitos já olhariam para esse uso de um grandalhão como embaraçoso. Mas por vezes até tem graça, o Quincy Elliott parece querer dar tudo para ser um só bocado do que era Viscera. Mas a partir daí metia-se em storylines de pura galhofa. Como a sua obsessão com Lilian Garcia, que se deu por duas vezes. Sim. A primeira deu nela a pedir-lhe em casamento… E ele a deixá-la para trás porque o Godfather, rodeado de “hos,” conseguiu convencê-lo do que ele ficaria a perder se casasse. É, não estou a inventar, não fui eu quem escreveu isso!
Tentaram uma reconciliação e os segmentos não podiam ser mais absurdos. Quando foi a vez de Viscera se ajoelhar, como se fosse ele a lançar o pedido para se redimir, saca de um cheeseburger do bolso e aponta-o à sua amada, a afirmar praticamente que estava farto daquilo e queria comer algo feito por ela. Estou a parafrasear de memória, mas é daquele tipo de coisas muito confusas de explicar a alguém quando entram na sala onde estão a ver a TV e têm que convencer que estão a ver wrestling normal. A partir de um botch, no qual Charlie Haas correu contra as cordas e derrubou Lilian, que ainda não tinha descido do ringue, lesionando-a legitimamente, começou uma rivalidade entre os dois Superstars. Inexplicavelmente, Viscera acabou por atacar Lilian e juntar-se a Haas numa tag team que não foi a lado nenhum. Na altura, como petiz, ria-me com os segmentos. Hoje em dia… Com certeza rio-me ainda mais e é o tipo de parvoíce que acaba por divertir. Independentemente das memórias e sensações que estes tempos vos tragam, deve admitir-se que o Raw em 2006 tinha um main event meio conturbado e saturado – o erguer do SuperCena e uma outra situação que já lá vamos – e um midcard… Muito estranho.
2 Comentários
Só a própria ideia de alguém na equipa criativa ter achado que a história da Katie Vick era um bom angle para se transmitir, já daí é doentio. Que isso tenha ido para a frente é macabro. Que isso não tenha acontecido nos dias de hoje é pena porque eu ia comer o maior balde de pipocas da História a ver internet e comunicação social a estourarem por todos os lados com uma cena destas passada em direto na TV.
concordo enm tudo menos nos DX …. foi ate das melhores coisinhas na rutless era … alias , os dx foi a melhor tag team de sempre da wwe ( nao wwf ) . era divertida , boas storylines e tinhas força ( tripkle h ) tinhas high flyer ( hbk ) prendeu me !!!!!