6 – Somebody call my momma!
Pelo título, pensarão que o Sr. Funkasaurus apareceu depois dessa era, a sua personagem até era a personificação do “family friendly” da era PG – se não tivermos muito em conta a sensualidade das suas reconhecidas bailarinas. Pela imagem, levarão a mão à testa num “pois foi, isto aconteceu!”
Eternamente subvalorizado, em qualquer era em que se insira, foi nesta que realmente pudemos conhecer Shelton Benjamin e lamentar o quanto ele não conseguiu alcançar. Quem também parecia preocupada com isso e teve que agir, especialmente quando já longa ia uma streak de derrotas… Era a mãe. A “mãe,” vá. O estereótipo da “momma” de Shelton tornou-se sua manager, chegando mesmo a ajudar Shelton nas suas vitórias… E a sacar de uma bofetada ou outra quando ele perdia. Claro que a senhora era lá mãe de Shelton, nem sequer uma total desconhecida era. A sua intérprete era a comediante Thea Vidale, que já tinha sido protagonista da sua própria sitcom, faz stand-up, participou noutras sitcoms e até deu voz a uma encarnação moderna da “Mammy Two Shoes,” célebre dona do Tom, do “Tom & Jerry.” Tinha graça? Até tinha, uma profissional era ela. Ríamo-nos na altura? Com a idade que tínhamos, nem devia ser pouco. Era estúpido e não exactamente das coisas boas que se listem daquele tempo? Pois, há que dar o braço a torcer aí.
Mais contornos bizarros tomou a storyline quando realmente ajudou Shelton a recuperar o título Intercontinental a Ric Flair, quando a mulherzinha fingiu ter um ataque cardíaco para distrair Flair. O seu desaparecimento repentino foi justificado com uma cirurgia por isso mesmo. Mas o plano não era esse, isso foi algo que tiveram que improvisar porque a sua saída foi abrupta e em maus termos. Thea detestou a sua estadia lá, afirmando constante assédio sexual por parte de um homem de meia-idade que não aceitava “não” como resposta e entrava-lhe pelo camarim com os genitais expostos. Yikes. Até seria de questionar se não fosse uma história que se ouvisse tanto e uma tão triste realidade. Sem dizer nomes, é de lamentar. Um angle parvo que teve um final abrupto devido a circunstâncias asquerosas, para tornar as coisas ainda piores.
2 Comentários
Só a própria ideia de alguém na equipa criativa ter achado que a história da Katie Vick era um bom angle para se transmitir, já daí é doentio. Que isso tenha ido para a frente é macabro. Que isso não tenha acontecido nos dias de hoje é pena porque eu ia comer o maior balde de pipocas da História a ver internet e comunicação social a estourarem por todos os lados com uma cena destas passada em direto na TV.
concordo enm tudo menos nos DX …. foi ate das melhores coisinhas na rutless era … alias , os dx foi a melhor tag team de sempre da wwe ( nao wwf ) . era divertida , boas storylines e tinhas força ( tripkle h ) tinhas high flyer ( hbk ) prendeu me !!!!!