10 – WeatherMania
Qual foi um dos principais momentos-chave da estranheza de 2020? Isto é, além do próprio ano em si? Aquela Wrestlemania surreal, pré-gravada, num espaço vazio sem fãs a rugir a toda a volta. Uma imagem quase distópica que ainda arrepiará muitos que a revejam. Louvem-se os esforços, era o que dava para fazer.
Claro que para a seguinte, havia um hype extra. Finalmente os fãs voltavam a encher a arena! De ansiar esse grande momento, o regresso do público, uma Wrestlemania mais a sério! Estávamos em pulgas! Mas… Ainda tinha que acontecer alguma. Quem é que o viria fazer? O Vince? O Tony Khan disfarçado de Fantasma da Ópera? O vírus? O Pizzi? Não, ora essa, tinha que ser o sacana do S. Pedro! Os avisos de tempo instável começaram a preocupar quem ansiava por aquela Wrestlemania ao ar livre e muitos até já estavam preparados com as suas capinhas impermeáveis. Não chegou. O tempo estava mau e ia interferir com coisas. Novo surrealismo na Wrestlemania: um início adiado!
Já no ar, assistimos ao grande espectáculo a precisar de um tempinho para que o clima assentasse e a sua realização fosse possível. Minutos iniciais tensos em que empatavam tempo com entrevistas e comentários até que a acção em ringue pudesse finalmente começar. Vimos um Drew McIntyre tenso, vimos a facilidade que já conhecemos de Kevin Owens e Big E em pegarem num microfone, sem preparação, e darem show, levávamos a mão à cabeça sem podermos acreditar que o raio da espera por uma Wrestlemania normal com público tinha que ser feito, não até à última, mas até além da hora. Finalmente começou, correu bem e tivemos direito a dois dias de uma boa Wrestlemania. E à entrada à Ultimo Dragon da Mandy Rose, incapaz de perder o glamour de qualquer forma.
1 Comentário
O Ano mau começou as demissões continuam, lamentável.