10 – A descontrolada
Foi subvalorizada nessa tal era, mesmo tendo sido na qual se revelou. E que começou a dar nas vistas. Foi, no entanto, importantíssima para a seguinte, impondo o wrestling feminino como importante. Ganhou o título precisamente em 2013 para um longo reinado nos tempos seguintes, a partir do qual também começaria a colocar over outras lutadoras imergentes vindas do NXT, e que viriam realmente a concluir a definição de uma nova era.
Portanto AJ também foi importante para a transição de uma era para a outra. Aquela pequenina sorridente afinal era louca e seria essa loucura que a faria dar mais nas vistas, destacar-se e até desafiar um pouco os parâmetros da TV onde actuava. Já como a inocente acompanhante de Daniel Bryan, teve ali um momento na margem: em tempos em que as colisões intergénero eram completamente cortadas e havia cuidados com isso, aqui a pequena da AJ foi atropelada pelo Big Show, of all people, e vendeu aquele atropelamento de um camião como uma senhora com as letras todas maiúsculas. Mas seria depois de se emancipar das garras manipuladoras do “Yes! Man” que realmente revelaria a avariada que estava ali. E ainda bem, porque nasceu uma lenda moderna, praticamente!
Com a trela que conseguia ter em cãezinhos caídos por ela como Daniel Bryan, CM Punk e Kane (!) saiu muito momento mais picante que o usual. “I dig crazy chicks,” disse um deles e saiu-lhe bom prémio da rifa que até casou mesmo com ela. AJ, muito anti-Diva que fosse, conseguia ser bastante provocadora e com uma linguagem corporal bem mais erótica que as outras colegas que estavam lá mesmo para o “eye candy.” Que todos vocês, que atravessavam uma agitada puberdade naqueles tempos, devem bem lembrar-se das imagens dela no chão, com a língua de fora… Então daquela vez em que até teve ali uma “wardrobe malfunction” e a camisola subiu demasiado… Nesse dia então é que devem todos ter dormido bem!
1 Comentário
Bom artigo para se ler