Mais maduro que o Adam Pearce e o Nick Aldis a garrear pelo Randy Orton, é o Top Ten. Um novo Top Ten que até conseguiu, meio incidentalmente, alinhar-se com acontecimentos actuais. Lembram-se quando este espaço procurava funcionar assim antigamente mas tornou-se difícil sacar sempre de algum tema que se justificasse?
Pronto, agora até calha que com o grande e histórico regresso de CM Punk à WWE, começam logo a trabalhar-se umas coisas algo diferentes, a partir de Punk não ser bem exactamente um Superstar como os outros. A partir de animosidades legítimas, percorreram pelas interwebs fora imagens de um Seth Rollins doido por vê-lo de volta e não no bom sentido.
Tudo work e as pistas estão lá. Mas até dá um certo gozo quando há um novo momento que até nos faz acreditar que o que estamos a ver é real, não é? Bons tempos de infância inocente e sem uma internet chata a dizer-nos tudo. É bom recuperar ingenuidade.
Acaba por se inserir nos temas das surpresas e dos twists pela sua imprevisibilidade. Não haverá muito maior swerve do que quando nos surpreendem ao buscar coisas onde não esperamos: fora das linhas do kayfabe. E estes dez momentos, uns mais do que outros, foram realistas, pareceram reais e enganaram-nos a muitos de nós.
2 Comentários
Que excelente artigo! Ja me prendeu com a excelente introdução. Me identifiquei com a parte “bons tempos de infância sem internet…bom recuperar ingenuidade” acho que o autor resume o sentimento de muita gente ao ver wrestling quando criança/miudo e o contraste de agora, com internet a disposição e ter a noção do que se passa realmente nos bastidores… muito bom
Não sei qual tiraria, mas colocaria aqui sem dúvida a promo do Paul Heyman direccionada ao Vince McMahon no último SmackDown antes do Survivor Series de 2001. Algo que me diz que o “I hate you” do Rollins ao Punk também foi inspirado por essa promo do Heyman.