10 Momentos que… só podiam ser com o Bray Wyatt – Top Ten #463

8 – Imparável no Hell in a Cell

Como disse, não é um “Best of.” Pode conter coisas para um “Worst of,” que seria demasiado negativo para alguém tão especial que pretendemos aqui homenagear. Mas entra na tal categoria que lá tentei explicar logo ao início. Isto pode ser o Fiend ser tão fora-da-caixa que nem sabem o que raio fazer com ele.

Num combate que devia deixá-lo mais monstruoso ainda, ficaram cânticos de imenso desagrado e uma reacção universalmente negativa por esses espaços internautas fora, nos dias seguintes. Justificava-se. Foi um não-combate, uma tentativa de disposição de violência gratuita. Que apenas causou indignação. De quem não foi a culpa? Dos performers, com certeza. Não foram eles que, logo de início, optaram por aquela fantástica iluminação. Nem foi ideia deles contar uma estória em ringue que consistisse apenas num gajo a tentar esborrachar a cabeça do outro à pancada com o que tivesse à mão, por demasiado tempo, sem efeito, até que o árbitro parasse o combate, num finish sem sentido que deixou todos confusos – ref stoppage, que fazia pouco sentido, ou desqualificação, que fazia sentido absolutamente nenhum?

Ainda se lembram, com certeza. E o escárnio foi geral. Até X-Pac, que se encontrava em directo, convidado pela WWE, não foi capaz de se conter e disse o que pensava. Deixou um babyface que começava a fartar os fãs em piores lençóis e um Heel ameaçador a aproximar-se do desenho animado. Claro que a mística também só podia estar à volta do Fiend. Quando as personagens de Wyatt são tão excêntricas que eles nem sabem bem o que fazer com a grande oportunidade que têm em mãos, por vezes.

5 Comentários

  1. Que descanse em paz!

  2. El Cuebro1 ano

    Lutas temáticas, Hell in a Cell, grandes personagens e muito mais, esse era o Windham/Bray, alguém que nos proporcionava grandes momentos, nos deixa grandes saudades e memórias, descanse em paz Windham!

  3. 🇧🇷 Uso honorário1 ano

    A 11° poderia ser talvez a liderança da Waytt familly

  4. O número 1 só podia ser este. O magnum opus da carreira do Bray Wyatt foi esse momento com o John Cena na WrestleMania.

    E aquela citação que escolheste para acabar… Vieram-me as lágrimas aos olhos quando incluíram isso no vídeo de tributo.

    O Bray foi o meu favorito nos últimos 10 anos, mesmo que em metade desse tempo eu já nem veja isto com muita atenção. Por exemplo, nunca vi o tal HIAC com o Rollins nem o combate em que ele venceu o Título Universal pela primeira vez. Também pouco vi da feud com o Strowman, só mesmo o combate do SummerSlam em que ele conquista o Título Universal pela 2ª vez e o Roman Reigns regressa no final como heel.

    Mas o pouco que via eram as histórias protagonizadas por ele (e no últimos anos a história da Bloodline). Será sempre um dos melhores em termos criativos e isso nota-se pelo respeito que tem na indústria, além das qualidades como pessoa.

  5. O Bray Wyatt era realmente fora da caixa. Bastante original e inovador. Com personagens excelentes e digo com toda a certeza que o The Fiend foi das melhores personagens que existiu na WWE. O Bray Wyatt era mesmo alguém que quando estava na TV, qualquer pessoa pensava: “o que ele vai fazer hoje?” porque estavamos sempre à espera de algo interessante vindo dele. Lembro-me do combate contra o John Cena na WrestleMania na Firefly Funhouse como mencionaste e antes do combate estar à toa de como é que iam fazer isto. E o Bray Wyatt não desiludiu. Fiquei fascinado a ver aquilo e a pensar: só mesmo o Bray Wyatt para fazer uma coisa destas. Ele pode ter pensado na sorte que teve de partilhar este momento com o John Cena, mas aposto que o John Cena também ficou feliz por ter praticipado nesta obra criada pelo Bray Wyatt. Acho que qualquer lutador(a) do roster queria trabalhar com esta mente brilhante. Uma pessoa que não conheço pessoalmente, está a deixar muitas saudades. E esta frase: “I am the colour red, In a world full of black and white. I am the eater of worlds. I, Bray Wyatt, am forever!“ é arrepiante. Linda e poética. É uma frase à Bray Wyatt.