10 Momentos que… só podiam ser com o Bray Wyatt – Top Ten #463

5 – Canta-se uma derrota de Cena

Bray Wyatt não vinha para brincar aos mid-carders até conseguir acesso a patamares maiores. Não tardou a voltar-se para alvos grandes. O seu primeiro até foi Kane e daí para a frente procuraria atormentar quem mais causasse mossa. Para a sua primeira Wrestlemania, o seu adversário seria apenas um tal de John Cena.

Também há muitas coisas à Cena a apontar aí. O facto de ter vencido, por exemplo. Foi a primeira derrota em combate de singulares para Wyatt e muitos não gostaram que não tivesse tido a chance de sair por cima na sua primeira Wrestlemania. Mas as coisas não se ficariam por aí, a rivalidade tinha por onde prosseguir e então aí é que as coisas iam ficar bem mais à Wyatt. A tormenta do herói, que Wyatt acusava de ser uma farsa, continuava com miúdos com a infame máscara de ovelha a seguir Bray. Já aí haveria suficiente para tornar isto uma bizarrice de todo o tamanho, mas estava aí um ingrediente essencial para o finish da sua revanche no Extreme Rules, onde combateram dentro de uma jaula. A vitória de Cena foi impedida por uma criança demoníaca, ou coisa que a valha, a cantar-lhe na cara e a distraí-lo. Arrepiante.

Foi tão fora de qualquer espectro que nem todos conseguiram realmente levar aquele momento a sério. Até havia um ou outro a equiparar aquilo mais a algo vindo do Sr. Russo do que outra coisa qualquer. Mas era toda a nova panóplia de caminhos inéditos por onde seguir quando se tem alguém como Bray Wyatt em ringue. O mais giro disto tudo? O facto de isto nem sequer ser a coisa mais estranha que Wyatt viveu com John Cena e isso sabem e lembram vocês muito bem…

5 Comentários

  1. Que descanse em paz!

  2. El Cuebro1 ano

    Lutas temáticas, Hell in a Cell, grandes personagens e muito mais, esse era o Windham/Bray, alguém que nos proporcionava grandes momentos, nos deixa grandes saudades e memórias, descanse em paz Windham!

  3. 🇧🇷 Uso honorário1 ano

    A 11° poderia ser talvez a liderança da Waytt familly

  4. O número 1 só podia ser este. O magnum opus da carreira do Bray Wyatt foi esse momento com o John Cena na WrestleMania.

    E aquela citação que escolheste para acabar… Vieram-me as lágrimas aos olhos quando incluíram isso no vídeo de tributo.

    O Bray foi o meu favorito nos últimos 10 anos, mesmo que em metade desse tempo eu já nem veja isto com muita atenção. Por exemplo, nunca vi o tal HIAC com o Rollins nem o combate em que ele venceu o Título Universal pela primeira vez. Também pouco vi da feud com o Strowman, só mesmo o combate do SummerSlam em que ele conquista o Título Universal pela 2ª vez e o Roman Reigns regressa no final como heel.

    Mas o pouco que via eram as histórias protagonizadas por ele (e no últimos anos a história da Bloodline). Será sempre um dos melhores em termos criativos e isso nota-se pelo respeito que tem na indústria, além das qualidades como pessoa.

  5. O Bray Wyatt era realmente fora da caixa. Bastante original e inovador. Com personagens excelentes e digo com toda a certeza que o The Fiend foi das melhores personagens que existiu na WWE. O Bray Wyatt era mesmo alguém que quando estava na TV, qualquer pessoa pensava: “o que ele vai fazer hoje?” porque estavamos sempre à espera de algo interessante vindo dele. Lembro-me do combate contra o John Cena na WrestleMania na Firefly Funhouse como mencionaste e antes do combate estar à toa de como é que iam fazer isto. E o Bray Wyatt não desiludiu. Fiquei fascinado a ver aquilo e a pensar: só mesmo o Bray Wyatt para fazer uma coisa destas. Ele pode ter pensado na sorte que teve de partilhar este momento com o John Cena, mas aposto que o John Cena também ficou feliz por ter praticipado nesta obra criada pelo Bray Wyatt. Acho que qualquer lutador(a) do roster queria trabalhar com esta mente brilhante. Uma pessoa que não conheço pessoalmente, está a deixar muitas saudades. E esta frase: “I am the colour red, In a world full of black and white. I am the eater of worlds. I, Bray Wyatt, am forever!“ é arrepiante. Linda e poética. É uma frase à Bray Wyatt.