10 – Cavalheiro Jarrett
Nem me refiro às suas interferências em matrimónios e ao respeito pelos casamentos de colegas, porque isso aí foi um tango que requer dois para ser dançado, já foi mais tarde e não tem a ver com wrestling feminino. Foi bem antes disso, ainda era o Double J a cantar e a desencantar pela WWE… E a expelir ódio pelo género feminino.
É que pode dizer-se, literalmente, que a sua gimmick era essa. Um gajo que não podia com mulheres, levando o seu machismo a esse ponto. Ainda há aquele machista que tem aquele “cavalheirismo” de chacha, mas este nem isso. Ele tinha mesmo um hábito de partir guitarras nas cabeças delas porque era até aí que chegava o seu respeito. Há um final agridoce para isto: ele, vá, ainda era um vilão, com essa brincadeira toda. Logo ia ter que pagar as favas e ia levar na boca. Pronto.
E é aí que tem a parte agridoce, em que podemos destacar positivamente o doce: claro que foi Chyna quem se impôs e marcou um grande momento na história do wrestling feminino, ganhando realmente o título Intercontinental. Mas como dizia o Ricardo Araújo Pereira, “para quê o agri?” Pois, mas tem que haver. Fê-lo num combate “Good Housekeeping.” Pois. Um enorme momento no wrestling feminino, de facto, e um “feel good moment” por Chyna singrar e sair por cima perante o porco machista… Mas ainda assim teve que ser num combate embaraçoso com as implicações de Jarrett lá estampadas!
3 Comentários
Grande Top Ten.
Alguns segmentos não fazia ideia que tinham acontecido, aquele do HLA é especialmente infame
Entre esses momentos também podemos incluir a storyline “piggy James”, a mickie james onde naquela época era uma das melhores que lá andava e a meu ver não deram muita importância..
O número 1 é realmente deplorável. Como é possível vermos aquilo em directo na televisão?… Que doentes.
Nem tinha reparado no número de histórias ridículas em que a Torrie Wilson esteve envolvida. Bom resumo da carreira dela.
Peço desculpa, mas os comentários do Cole heel no NXT eram hilariantes. Farto-me de rir com isso.