6 – Umaga
A sua primeira passagem pela WWE realmente não teve assim tanto impacto para que se fizesse a conexão e talvez ainda seja uma nota de trívia que fuja ao conhecimento dos mais recém-chegados. Mas foi uma passagem de 5 minutos. Ou nem isso. 3 minutos ou menos. Pois, os conhecedores já sabem o que é.
Em 2002, chamava-se Jamal e fazia dupla com Rosey nos 3-Minute Warning. A gimmick era muito simples e muito específica ao mesmo tempo: dois capangas a cargo de Eric Bischoff que destruíam quem estivesse no ringue e não divertisse Bischoff em 3 minutos ou menos. O Bischoff está aborrecido? Manda os dois grandalhões destruir. Traumas dos finais da WCW, quiçá. Um exemplo de um dos momentos mais infames terá sido quando interromperam a prometida “HLA” de Bischoff – para os que não sabem já o que é, vão lá pesquisar – e destruíram as pobres envolvidas.
Jamal acabou por ser despedido após esse breve momento, deixando Rosey sozinho e desolado até ser resgatado por Hurricane que viu nele potencial para ser o seu sidekick. Até foram Tag Team Champions. Até à sua saída, Rosey desfrutou da gimmick de sidekick de super-heróis, o que até tinha a sua graça. Infelizmente, partiu demasiado cedo e já nos deixou. Nos tempos antes disso, realmente a sua gimmick talvez pudesse ser… A de ser irmão do Roman Reigns. Nem é mau. Mas já é evidente que estamos a falar desta interminável família. Eddie Fatu, aquele que até então conhecíamos como Jamal, teve uma ainda mais breve passagem pela TNA. E a WWE recuperou o interesse.
Não só pela histórica afiliação familiar, mas por ser um tremendo atleta, lá o voltaram a contratar com um novo plano. Nascia Umaga e o selvagem percorreria o plantel a destruir de tudo o que lhe aparecesse à frente, que não fosse o Cena ou não se associasse ao Trump. Sim, a gimmick era de um selvagem que nem a língua falava. Não dava indícios de grande comunicação linguística humana qualquer. Como se tivesse sido resgatado directamente de uma tribo para ali, ainda a aprender os costumes da civilização. Portanto seria complicado reconhecer que, no meio desse seu background selvagem, ele foi um gangster que trabalhava para o Eric Bischoff a espancar pessoas que o aborreciam. Ou então é assim que se fica depois disso…
2 Comentários
Poderia colocar o bradshaw que virou JBL, uma mudança de personagem importantíssima que o levou direto ao main event
Verdade. Ganhou o título umas semanas depois da mudança – drástica – de personagem. Mas talvez não tenha entrado aqui porque houve uma ligação entre as duas personagens. O JBL falou do “Bradshaw” (e manteve o nome na sigla JBL) na promo em que se estreia com a nova gimmick.