10 Mudanças de Gimmick sem qualquer ligação – Top Ten #546

3 – Adam Rose

Este nem percebemos. Porque nós vimos perfeitamente quem ele era, mas não entendemos a necessidade de mudança. E não, não seriam eles a explicar-nos, ou sequer a reconhecer que aquele excêntrico “party animal” costumava ser um aristrocrata Sul-Africano com gosto pela caça. E que, pelo meio, tinha enlouquecido de vez e virado um mercenário cheio de PTSD.

É um original do reformado NXT, mas a sua alteração não seu deu a transitar da FCW – onde foi FCW Heavyweight Champion por duas ocasiões – para o NXT. Levou para lá o senhor real Africano e uma onda de azares e derrotas é que o fez fritar. O que causou tanta confusão nos fãs é que ele estava a fazer um trabalho esplêndido como o Leo Kruger louco e já viam potencial nessa mesma gimmick. Quando aparece como Adam Rose, um tipo completamente diferente, ninguém entendeu bem o porquê. Até porque não o iam explicar. Era outro gajo, zero ligação ao Leo Kruger.

Apesar de tudo, fé no performer e até a própria personagem, ajudou a manter a esperança em Adam Rose. Também tinha graça e potencial. Ficou over. Mas foi um dos primeiros casos de pacientes graves do “síndrome do main roster” na sua variante mais aguda. A sua subida matou a personagem e apenas serviu de veículo para colocar rookies em TV – mais de metade das estrelas que tenham crescido na última década já foram Rosebuds antes disso – até ser enterrado. Uma Heel Turn por frustração, na qual ele próprio se tornou um “lemon” e “party pooper” e não restava muito mais além dos Social Outcasts, uma versão muito especial dos J.O.B. Squad.

Se, passado o tempo e esquecimento, restava algum ainda a perguntar, “Então e se voltasse o Leo Kruger?” já não lhe adiantava muito manifestar-se. Esse estava morto. Rose acabou por abandonar, cair bastante e ver erros da sua vida pessoal sobrepôr-se a qualquer carreira promissora que tivesse antes disso. Será que o Kruger devia ter tido uma melhor chance, mesmo antes do Adam Rose?