10 Outros Ofícios de Superstars – Top Ten #374

4 – Dolph Ziggler, stand-up

Já é sabido e é o que às vezes justifica ausências suas de TV. Aqui o menino já faz tours. Consta que tenha um acto que consista em mais piadas e mais fortes do que “Eu sou um ex-Campeão Mundial. A sério, por duas vezes!” e que seja suficientemente bom para já ter convencido audiências. Ainda é comediante de arenas pequenas/médias, não há especiais do Netflix ou CDs – lembram-se desses? – onde possa ter comprovado o valor do estilo de comédia de Dolph Ziggler.

Mas comédia foi algo que sempre fez parte da vida dele. Com certeza o outro sonho da sua vida, desde uma infância a admirar os grandes, de múltiplas gerações – de Johnny Carson a Adam Sandler, que são bastante diferentes, diga-se – e alimentando esse interesse desde jovem. E também chegou a namorar com a Amy Schumer. A sério. Quando finalmente se aventurou a um palco – em 2013 – ele já andava a preparar isso há uns três anos e a estudar há dez. Era impossível não aliar à carreira que lhe dava fama e aproveitava “comedy clubs” perto da arena onde quer que a WWE tivesse um evento nessa semana para agendar um espectáculo e ter um público a consistir, maioritariamente, de fãs do “Show Off” dos ringues que queriam ver se ele era bom a contar umas piadolas e quiçá sacar de um autógrafo e uma fotografia.

E a coisa foi-se tornando mais séria e dando os seus passos de avanço. Já era anfitrião de um espectáculo mensal de improv, juntamente com o amigo John Morrison – que também já tinha tido aulas na mesma matéria – e o seu irmão Ryan Nemeth, – que terá crescido a admirar os mesmos cómicos – chamado “Flying Chuck.” Anos mais tarde e já conseguia partir para a estrada a encabeçar a sua própria tour, a esgotar algumas salas maiores, ainda a afiambrar-se aos locais perto dos grandes eventos da WWE mas dos quais conseguia sacar de boas plateias, e a necessitar de algum tempo de folga da WWE para se dedicar à sua digressão. Conseguem ver Ziggler a reformar-se dos ringues e a dedicar-se aos palcos, com um contrato de uns dois ou três especiais na Netflix, um programa na Comedy Central, ou não lhe vêem assim tanto potencial?