2 – O pânico Vince
E eu ia mesmo deixar isto por ser abordado? Há lá alguma coisa que tenha marcado mais este mundinho sempre tão atribulado de homens em interiores aos berros uns com os outros antes de rebolarem num ringue? Claro que não! Então e não ia mandar o meu bitaite? É como ir a Roma e não ver o Papa! Não que isso seja assim tão interessante… E, volta e meia, o gajo está cá no palco que lhe montaram. Mas, como diz o outro, “I digress.”
Então que surpresa nos reserva Vince para 2023, como se ele não nos tivesse trazido já uma sacola delas em 2022? Essa é que é a parte interessante. Da parte dele, não vai haver assim algum descalabro tão grande. O pânico dos compradores anda mais calmo ultimamente, mas não sabemos quando é que acordamos assim com uma notícia completamente louca, de que a WWE foi comprada… Pela Blockbuster, sei lá. Ou pela Mountain Dew. O Cody já está, só falta o resto. Porém acredito que a venda se dê e seja algo mais aceitável e uma transição mais suave. Até diria que seja algo interno, a partir de accionistas que já lá estejam, que sejam mesmo os filhos e o genro, ou várias lendas em conjunto. O que poderia fazer o Jeff Jarrett se lá estivesse, o que seria hilariante. E o Vince? Ele é que vai ter a surpresa. Vai ser despedido dali para fora.
Isto já é mais “wishful thinking” que uma previsão, não é? Mas é muito brusco. Mais um bocado e é o Triple H que o faz, lavado em lágrimas, a selar com “I love you, pops.” Mas não vai ser suave, porque o caduco vai tentar mexer no que não deve e deixar toda a malta à volta fartos. Começa a sugerir uns despedimentos aqui e ali e até consegue um ou outro. Começa a cortar storylines porque acha que não se adequa a não sei bem o quê e custar uns patrocinadores. Vai querer controlar e Triple H, como bom genro que em público dirá que a relação continua óptima, vai ter que bater o pé e proibi-lo disso. À medida que Vince começasse a ficar mais Vince, outros ganhariam mais poder do que ele e, em conjunto, chegariam à conclusão de que os seus serviços não eram mais necessários e lá o mandavam para a reforma. Era bom, não era?
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