10 Previsões Loucas para 2025 – Top Ten #528

2 – Rumo ao 17!

Os 17 do Cena? Não é isso que está aqui. Essa já é esperada por bastantes. Esta é mesmo doida, afinal parece que guardei as ideias malucas ali para o fim. E sim, é mesmo para prever catástrofes, qual velha anciã a antecipar anos terríveis. Acompanhem-me. Não acho mesmo que vá acontecer, mas fica sempre aquele “e se” no ar.

Bom, o recorde que Cena, em princípio, muitos esperam que conquiste e supere, ainda pertence a Ric Flair. Que sempre endossou essa conquista de Cena. Em tempos. Quando andava sempre bem-disposto. Não quer dizer que, com algum azedume atravessado, não lhe dê na telha de afinal começar a mandar bocas por ter sido desrespeitado, a dizer que ainda é o maior, que tem mais do que 16 e mais não-sei-o-quê. Pronto. Tudo bem. Não mudará nada mas está no seu direito. E ele já nos garantiu que agora é mesmo a sério, não nos assusta mais: não volta aos ringues. Com um timing do caraças: no dia seguinte a Hogan ter sido vaiado, juntamente com a sua cerveja, daquela arena para fora. Como quem diz que se apercebeu que afinal a malta manifesta-se e legados e respeito nem sempre correspondem a uma dívida. E de dívidas sabe ele. Mas, lá está, ele é meio de luas.

Revoltado com ter o seu recorde superado, começa a fazer telefonemas. Ao Sr. Khan; ao seu antigo protégé, o Sr. Levesque; à Sra. Carter porque não sabe bem quem está a mandar na TNA. Vá-se lá saber porquê, ninguém lhe atende. Alguém finalmente atende. O Sr. Corgan. Pois claro. Combinam ali uma visita à velha casa e um segmento em que clama os seus verdadeiros reinados, a quantidade de títulos Mundiais – ele diz que são 21, outras junções dizem que são 25. Mas vamos dizer que, para mandar os outros à fava, diz que ele é que é o maior de sempre, por ter 21 títulos Mundiais. Tudo bem, óptimo, pode fazê-lo. E aí é que a porca torce o rabo. Para nós. Porque afinal o segmento não se fica por ali e ele é desafiado pelo NWA World Heavyweight Champion da altura – Lathimer? Outro? Aquele gajo que não me lembro do nome? – e… Vamos lá a mais uma? Com o título em jogo? Para ver se ele consegue uma última dança, uma última conquista e, com o Ten Pounds of Gold a oficializar – para eles – também, o 17.

Encham-se lá de terror a pensar nisso, no main event do NWA 77, – a não ser, mesmo assim, transmitido em PPV, mesmo que tenha sido tentado com esse isco – uma deprimente exibição com Flair a sair por cima e a tornar-se NWA World Heavyweight Champion por última vez, deixando de seguida o título vago, afirmando que aquela grande conquista é que era mesmo o seu último combate e que fê-lo da forma que sempre quis. E dá-se um torneio com os tipos todos para coroar um novo Campeão num grande evento seguinte – no Samhain? Tchiii. É, digam lá se não vos causa um pequeno arrepio pensar na possibilidade disso! Mesmo à NWA! E estou sempre a malhar na NWA? Não queria, mas dão-me pouca hipótese, respeito tudo na mesma. Da mesma forma que não quero malhar num novo disco dos Smashing Pumpkins, mas o mesmo Sr. Corgan dificulta-me. Mas aceito que aquela década de 90 tem uma discografia perfeita que quem dera a muitos, pronto! Haja felicidade! Para o Ric Flair também!

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