7 – Ele quer ser Heel…
… e se calhar vai ser. Por muito que pareça estar com aquele estatuto irreversível de Super-Babyface de topo, o próprio Cody já expressou o seu desejo de voltar a ser um vilão e popularidade nunca se pode dar como garantida. Bem sabemos como essas coisas são espontâneas e, da mesma forma que se ganha popularidade assim meio sem querer, também se perde.
Não se está aqui a tentar implicar-se que, a dada altura do campeonato, o povo vai fartar-se de Cody, vai ter um super-reinado cansativo e vão dar-lhe aquele booking chato para que deixem de gostar dele. Já se vêem dessas observações, portanto isso já existe, já vinha meio pré-definido, e não me parece que tenha uma tendência a aumentar, pelo menos assim tanto.
Pode ser mesmo uma necessidade de variar algo ou de ter já muitos Faces de topo, talvez com alguma surpresa ascendente. Talvez Jey Uso fique mesmo ali naquela posição, há muitas possibilidades. E a necessidade é da surpresa e será posto à prova o quão popular estará um certo Superstar quando for a rivalizar com Cody Rhodes, naquela que parece uma feud de respeito e essa cena toda… E afinal o “American Nightmare” faz mesmo essa velha alcunha valer e, movido a ciúme, vira-se contra essa estrela de topo, com a qual não estava preparado para partilhar luz na ribalta.
E se fosse mesmo com Jey Uso, um angle para a Wrestlemania? Não, não vai ser aí, mas até seria interessante imaginar que aí pelo último trimestre do ano, teremos um Cody muito diferente daquele que temos agora e que temos tido desde que regressou.
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