8 – Drew McIntyre vs Damian Priest
Fala-se aqui com a crença de que tenha sido um estardalhaço, um combataço, o que eles deram neste fim-de-semana que passou. Venderam bem que apenas se queriam destruir e acredito que tenham partido com a mentalidade de que não iam permitir que achassem que tinham ficado com uma “sobra” de feud, foram mesmo para roubar o show.
E a feud não foi assim tirada do traseiro. Por acaso até começou na Wrestlemania anterior. Com uma coisa tão simples como Priest efectuar o cash-in em Drew McIntyre, que acabara de superar a árdua tarefa de derrotar Seth Rollins pelo World Heavyweight Championship. Caso para se querer vingar e partir para a pancada feia logo a seguir. Teve a revanche mas, lá está. Não era isso que estava na cabeça de Drew. Tinha o mesmo que lhe custou o título. Uma distracção, uma obsessão. CM Punk. Bem sabemos. Foi uma das grandes feuds do ano que passou e já teve a sua violenta e catártica resolução.
Mas isto ficou suspenso. Até o Priest começar mesmo a aparecer sempre no caminho de Drew. Na Royal Rumble, na Elimination Chamber. Foi o próprio Drew quem veio a explicar que isto de lhe aparecer um latino grandalhão e bem-parecido até na sopa, a atrapalhar-lhe os planos, já começou na passada Wrestlemania, a quadragésima. A tensão acumulada tinha que ser libertada num palco com a mesma dimensão. Fizeram-no neste fim-de-semana que passou e volto a realçar a crença de que tenham montado um espectáculo tremendo.
É no que dá Drew ser tão intenso. Tem muito ódio para distribuir. E os seus rivais até o acusam a ele de se sabotar a si próprio e de só arranjar desculpas. Pertinente. Mas também os seus argumentos são pertinentes. Todos vimos a Wrestlemania XL e temos que concordar que Punk e Priest ficariam a merecer uns sopapos se tivessem feito o mesmo a nós.
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