2 – Qualquer coisa do Undead Realm
Definitivamente, a TNA/Impact Wrestling, tornou-se lar para muita loucura. E porque não? Foi como se tivessem aproveitado a sua descida de estatuto – sem condescendência quando se diz isto – para ficarem verdadeiramente livres para fazerem o que quiserem.
E então depois do Matt Hardy ser lá um doido à solta, é que ficou definido que lá se podia fazer mesmo qualquer coisa. E tinham uma boa personagem para isso. Oh, belas Rosemary e Su Yung. Terão saciado as fantasias de muitos que gostam quando se foge do convencional e encantaste mais ainda só com os dotes em ringue e os talentos de vender tal personagem. Agora Rosemary parece ter engraçado com a Wendy Choo do NXT, em bizarros tempos em que podemos fundir esses dois mundos tão casualmente, mas já fez coisas bem mais loucas.
Desde os tempos dos Decay, sempre com companhias que, digamos, se calhar não seriam as de maior confiança. A cena é que… O centro de tudo era sempre ela. Então, o que destacar em relação àquele reino dos mortos ao qual ela descendia de vez em quando? O facto de ser assombrado por zombies, ter a capacidade de transportar os seus visitantes não só para essa divisão tenebrosa, mas para outro sítio qualquer, como um deserto no meio do nada? A parte em que pessoas aparentemente conseguem mudar de personalidade lá, qual “Lake of Reincarnation” também?
Ou então falamos do “Wrestle House,” a espécie de reality show dentro do programa que prendia uns quantos lutadores numa casa onde atravessavam peripécias e de vez em quando lá iam parar ao ringue do quintal das traseiras quando o Tommy Dreamer anunciava “match time!” – essa é para quem viu e se lembra, não dá para contextualizar mais do que isso, era mesmo assim. E isso tudo porque Rosemary andava enfatizada com o John E. Bravo (!!!) e então prendeu aqueles todos ali, com um feitiço, até o gajo lhe prestar atenção. Ah e ele também levou um tiro lá. O que nem terá sido o mais estranho, já que a bela Allie, hoje estrela da AEW, e grande fã de filmes de terror, não teve problemas em alinhar numa forma menos usual de ser retirada de TV: morta com um golpe na garganta da Su Yung, a tal que parecia controlar um exército de noivas zombie. Só isso.
Tudo coisas normalíssimas no dia-a-dia de Yung e de Rosemary, esta sempre a referir-se a si própria na primeira pessoa do plural, já que nunca está sozinha. Fez loucuras sempre com malta diferente, como o Father James Mitchell, que terá feito com ela algumas das coisas mais disparatadas da sua carreira, a seguir à sugestão de consumir drogas em público com os seus empregados, no PPV de uma empresa que estava convencidíssima que ia conseguir ali um acordo televisivo.
1 Comentário
O Fiend era já paranormal, tinham superpoderes, levasse o que levasse, ele sempre se levantava.