5 – Vai ringue, vai tudo!
E permanecemos por território Undertaker. Disse que ia evitar que as dez entradas fossem dele mas é incontornável. É um morto-vivo, for god’s sake!
Alexa Bliss não foi, de facto, a primeira a recorrer a poderes telepáticos para achincalhar com a cabeça de alguém que a andava a chatear. Isso até é uma prática comum.
Kane, por exemplo, é aquele standard do aparente controlo de fogo – a não ser que falhe e nem ele consegue conter o riso – mas isso não consta aqui e as suas mais doidas storylines são baseadas em assuntos reais: abuso infantil, problemas psicológicos, piromania, morte, aborto, roubos de identidade, necrofilia, uma carreira na política… Tudo coisas aterradoras, mas que não recorrem ao paranormal. O irmão era pior nisso.
Também Kane já foi capaz de controlar um relâmpago ou outro mas até teve mais graça quando foi ele a vítima disso. Claro que andava a ser atormentado pelo irmãozinho mais velho.
Kane suplicava no ringue enquanto as luzes piscavam, relâmpagos causavam fogos e, a melhor parte… O raio do maldito ringue levantou do chão e começou a levitar! Sim, é fácil dar realismo à coisa colocando Undertaker reunido, à socapa, com um técnico do ringue para desenvolver aqueles efeitos, “só para tripar ali com o meu irmão.” Mas bem sabemos que não era isso que estavam a vender.
Podem escolher este segmento ou outro semelhante, em que atormentava Kurt Angle, também brincando com as luzes e destruindo o ringue, como se o Braun Strowman e o Bronson Reed lá estivessem. E também foi um bom momento porque Taker estava lá presente a encará-lo. Até é capaz de tornar a coisa mais assustadora ainda.
O certo é que parece que não há sossego e nem o ringue pode ficar intacto se chatearem o Dead Man. Pelo sim, pelo não, não se armem muito com um tipo que faz as cenas que ele faz.
1 Comentário
O Fiend era já paranormal, tinham superpoderes, levasse o que levasse, ele sempre se levantava.