10 Segmentos ligados ao paranormal – Top Ten #513

4 – Qualquer coisa do Broken Hardy

É preciso explicar muito em relação a esta cambada de tolos que tanto nos entreteu e nos fez ansiar por novas loucuras a cada semana? Talvez a mais tresloucada das reinvenções e que se calhar até salvou a carreira de Matt Hardy de ser um autêntico “washed up” de quem o povo já gostou muito, um dia.

Também foi um dos principais pontapés-de-saída, para não dizer o derradeiro, no que diz respeito ao wrestling cinemático, no qual o realismo fica mesmo em stand by e desfrutamos da loucura que uma produção mais fora-da-caixa nos pode proporcionar. Não estávamos prontos para o primeiro segmento mais louco entre Matt e Jeff, ainda a rivalizar, e onde ficámos a conhecer uma eterna nova personagem em Vanguard-1, e ao princípio, muitos de nós nem sequer gostámos logo do que vimos. Não tardava nada e não queríamos outra coisa.

Também Matt Hardy se revelou uma força criativa, ao estar por trás dessa sua própria personagem, e ocorrendo-lhe todo o tipo de coisa que… Era caso para dizer que não lembrava a ninguém. Não colocou limites em si mesmo. E ainda bem. O que há de sobrenatural a destacar mais neste Superstar assim tão “Broken”?

Ora, escolham vocês. O tipo cuja alma tem milhares de anos e já conviveu com todas as grandes figuras históricas, capaz de viajar no tempo e manter-se em contacto com as “seven deities” para ter visões do futuro – primunishuns! – e saber quem deve apagar – DELETE! Para isso, leva-os para o seu Hardy Compound, onde, pelo meio de muitas coisas, tem um lago da reencarnação que transforma quem mergulha nele numa versão passada sua.

Ah e também se teletransporta de vez em quando. Portanto, quando um gajo já tem a carreira feita e quer ainda fazer algo de notável mas também relaxar… Poucos o conseguirão fazer tão bem como Matt Hardy quando ficou “Broken” e levou o seu “Brother Nero” consigo para tanto nos entreter e assinar, a caneta, o acordo que já conhecíamos há imenso tempo: nada no wrestling é real portanto mais vale aproveitar, perder as estribeiras, e fazer todas as maluqueiras que nos proporcionem grandes momentos e muitas risadas. WONDERFUL!