1 – Brock Lesnar
Mais um que até consta no Top Ten da semana passada, mais um que não surpreende e mais um que justifica uma coisa com a outra: se conseguiu tornar-se uma estrela tão rapidamente, certamente que conseguiria um regresso assim tão triunfante. E até volto a usar uma citação do Top Ten anterior. Brock Lesnar foi muito rápido a passar do “Next Big Thing” para O “Big Thing.”
Impressionou pelo porte físico, pelo monstruoso atletismo e por toda a intensidade. Também impressionou pela tenra idade, estreando na WWE em 2002, com 25 anos ainda por completar. Era dar-lhe três meses de feuds de construção para vencer o torneio King of the Ring, como primeiro de muitos grandes feitos. E depois disso, mais um par de meses, um The Rock com vista a outros planos, um SummerSlam a enaltecer qualquer acontecimento já grande e um WWE Championship em jogo. Brock Lesnar lá começa a brincar aos recordes ao tornar-se o Campeão Mundial mais jovem e também partindo para o topo daquela listinha prestigiosa dos que mais rapidamente chegam ao título. Contaram eles, com toda a precisão, 126 dias. À frente dele só Ric Flair, que nunca contaria visto que ele chegou à WWE já como uma das maiores estrelas do mundo e de sempre, até parece a gozar estar a compará-los.
A subida foi tão relâmpago que fez muita coisa em tão pouco tempo, como se realmente tivesse passado lá uma década e pico. Na verdade apenas dois anos separam a sua estreia, por uns meses também a sua primeira conquista, e a sua saída de dedo do meio em riste, naquele embuste com Goldberg na Wrestlemania. Foram necessários bens mais anos e práticas de outros desportos mais a sério para termos Brock Lesnar de volta. E que regresso. Pouco a nada é preciso lembrar em relação ao seu percurso já bem mais longo e ao que fez… Até porque aqui interessa o seu início. Aquele disparo direitinho ao topo. Eles sabiam bem o que tinham ali.
E assim também muito rapidamente acaba o Top Ten. Esperemos bem que antes da vossa paciência para o acompanhar. Que ainda reste algo para a participação, que quero-vos mais activos que na edição anterior, especialmente após umas outras bem mais ricas. Nunca vou saber decifrar qual o código do que vos faça falar! Mas só me resta mesmo encorajar-vos enquanto desejo que tenham mesmo gostado. Ou, no mínimo, tolerado.
O mesmo para a vossa presença cá na próxima semana. Da minha parte, pelo menos, há intenção de cá estar novamente com um tema que ainda se relacione com esta questão. Um pouco contrário a este mas com uma ideia semelhante. É que estes casos resultaram, pelo menos até certo ponto, e chegaram a ouro. Outras tentativas tiveram bem menos sucesso. E aqui estarão listados dez grande pushes imediatos que foram a lado nenhum. Guardem lá em mente aqueles que já acham que vão estar… Para depois não estarem. Têm que vir cá ver.
Até lá desejo-vos todo o melhor, nestes stresses inevitáveis de dia-a-dia de um mundo em recuperação. Que seja feito de cabeça erguida. Assim vos quero na próxima semana, os melhores cumprimentos e até à próxima!
3 Comentários
Fantástico. O do Kurt foi mesmo merecido. Tudo nele foi pensado e construído com calma, apesar da rápida ascensão. É também o grande vencedor da HIAC onde estão 6 das maiores superstarts daquela época (Taker, HHH, Rikishi, Austin, The Rock e Angle). Diria que, naquele momento, só Benoit e Jericho seriam nomes tão grandes para caber ali, portanto, já conseguimos perceber o quanto essa vitória significaria para a sua carreira.
Já que referiste a feud com o HHH, no primeiro match entre eles, faria todo o sentido ter sido o Angle a ganhar, até porque foi ele a ir atrás do título (que na altura estava com o The Rock), apesar de ter perdido no PPV anterior.
Bom artigo sem dúvidas, bem informativo, acho que a única das subidas que talvez não deveria ter acontecido era a do Khali, o cara não fazia nada, era só mais um cara alto jogado no roster da WWE, hoje em dia temos dois assim por lá!
Kurt Angle foi sem dúvida mais que merecido! Intenso, agil e muito tecnico lara nao falar do carisma e atitude!