2 – Ricochet
Pode-se dizer que seja aqui o Rick O’Shea. Já uma estrela enorme pelo circuito independente, havia uma certa consciência de que o seu sucesso na WWE seria limitado. Por vezes é jobber e candidato ao 24/7 Championship, é. Mas até o deixam protagonizar assim os seus momentos, colocar uma ocasional ribalta sobre si, porque devem ver que é assim que resulta com ele. O underdog.
A verdade é que também havia a noção de que a fama dele era praticamente uma: a de ser um magnífico high flyer, legítimo número 1 na consideração de muitos, algo perfeitamente justificável. Para muitos podia ser apenas um spotfest aos pinchos e às cambalhotas, mas Ricochet era dos que sabia aplicar isso e dar combates entusiasmantes que, além de um despejo de adrenalina, são memoráveis. E é isso. Todos sabiam perfeitamente que a sua nota ao microfone era muito baixinha. Para o público de TV que só o conheceu no Lucha Underground, o seu Prince Puma nem sequer falava. E muitos deviam achar que mais valia assim!
Talvez se aproxime mais do Matt Sydal do que do Shelton Benjamin ou de um luchador ou high flyer Japonês que se veja reduzido por não dominar sequer a língua Inglesa, do que do Shelton Benjamin com quem fiz o inicial paralelismo. Mas é o caso mais flagrante actualmente de alguém que vamos vendo por aí, por vezes desejando o push, cientes de que pode ter o seu grande momento mas não está nele algo para tirar de grandes momentos ao microfone com um tão melhorado Roman Reigns pelo Universal Championship, por exemplo. Mas poderá ir mais longe, pela sua popularidade na mesma? Alguém se opõe? … Não será que benficiaria mesmo de uma aliança com Ali?!
1 Comentário
Bom top 10, chris. E sim, na wwe valorizam muito micro. Apesar os wrestlers deste top 10 serem todos talentosos em ringue. Eu tenho pena do ricochet e do cesaro. Infelizmente a wwe n valorizam estes dois grandes wrestlers.