1 – Cesaro
Quem é que tinha outro no vosso ranking de previsão? Ou é assim tão óbvio que o eterno subvalorizado ia estar aqui destacado, com dedo apontado àquele que poderá ser o seu ponto fraco e que, mesmo assim, todos nós defendemos – eu acérrimamente até – que ainda não é factor que impeça uma elevação como a que ele teve ainda este ano, mas mais permanente.
Cesaro é fantástico no ringue, dos melhores dentro daquele quadrado, em todo o lado que procurem. Capaz de tirar de um grande combate de qualquer um, até de um inerte poste de electricidade – quando era United States Champion e o WWE Main Event importava, chegou a ter um bom combate com o Great Khali, o que já anda lá bastante perto! E até tinha ali aquele factor favorável e nível internacional de falar cinco línguas! Como é que um orador destes não é um talker nato? Porque realmente o conhecimento tem-no mas a entrega não tem todos os pontos a avaliar no que diz respeito a uma promo de wrestling. Até acabaram por largar a gimmick com uma certa rapidez… E a ele por completo.
As suas recuperações iam acontecendo, sugerindo que realmente viam os seus valores e não o queriam desperdiçar por completo. E era colocado em tag teams por muitas vezes, fosse com Tyson Kidd, ou um irónico “Real American” estrangeiro com Jack Swagger ou aqueles com quem teve mais sucesso, The Bar. Cheirou o main event este ano e não parecia deslocado, parecia que ia ser desta. Será que ainda não se convenceram pelo seu tratamento ao microfone? Será que têm toda a fé nele até terem um flashback daquela promo em que ele se referiu à sua acção “dentro destas quatro cordas” e perdem logo a confiança? Ou isto é algo que nele até dá para ignorar ou com margem a melhoria?
Dez azarados ou subdotados, dependendo do vosso critério. Podem defender muitos como bem mais desenrascados do que aqui se sugere e podem trocar por outros que considerem mais flagrantes, havendo alguma dificuldade em seleccionar aqueles que considere que realmente não têm um sucesso que se veja e alguns que são suficientemente medianos ao microfone para escapar a esta categoria. Um exemplo muito forte a ficar fora por pouco terá sido Shinsuke Nakamura e as suas dificuldades com o Inglês. Mas, apesar dos seus períodos de menos relevância, é um vencedor de Royal Rumble, candidato ao WWE Championship na Wrestlemania, com múltiplos títulos Intercontinentais, a contar com um reinado actual. Considero-o ainda um Superstar bem sucedido. Mas se perde o título, vagueia um pouco e deixa-se ofuscar totalmente por Rick Boogs, volta a ser candidato a estar aqui.
E temos mais um Top Ten dentro deste tema do falatório, que fechará esse assunto e o ano aqui para o Top Ten, que tirará uma pausa festiva para ver se regressa em grande, a reflectir sobre outro ano tão estranho como foi 2021. Mas primeiro, o que ainda temos daqui. Naquele campo do “acontece a todos.” As falhas dos bons. Vamos lá se ver de dá para compilar e listar dez más promos dadas por bons talkers. Pode acontecer a qualquer um!
Vamos lá ver se não me espalho eu a tentar fazê-lo, mais do que os seus supostos integrantes. Fiquem bem, encham-se lá do espírito festivo com as celebrações a chegar e muito juízo, ainda bastante necessário actualmente. Até à próxima!
1 Comentário
Bom top 10, chris. E sim, na wwe valorizam muito micro. Apesar os wrestlers deste top 10 serem todos talentosos em ringue. Eu tenho pena do ricochet e do cesaro. Infelizmente a wwe n valorizam estes dois grandes wrestlers.