10 Superstars actuais a sofrer efeitos dos seus mic skills – Top Ten #387

7 – Cedric Alexander

Já tinha dado nas vistas antes, na Ring of Honor e outros territórios por onde podia passar, mas uma performance fantástica no Cruiserweight Classic puxou de uma plateia a cantar para que o contratassem e um Triple H veio a palco erguer o braço do promissor lutador derrotado mas em alta. Sinalizou ao público uma espécie de “nem é má ideia.” E Cedric Alexander chegou à WWE, integrando a sua divisão Cruiserweight.

Até estava tudo bem por aí, era aquela tal divisão mais orientada por workrate e atletismo em ringue – sem ser só uma data de high flyers pinchões, até procuravam bastante ter estilos de luta variados – e Cedric até chegou a Cruiserweight Champion. Se calhar era no midcard regular que teria mais dificuldades em estabelecer-se. Não é um nabo a falar ou alguém com dificuldades, mas não tem o factor que faça com que uma promo sua realmente clique. E, desse modo, parecia ter desde sempre escrito que seria lutador do midcard baixo, se tanto. Prova de que até nem desgostavam do rapaz e estavam dispostos a compensar-lhe as faltas: integrou os Hurt Business e chegou a Tag Team Champion. Com outro que… Fez uma carreira de ser da categoria deste Top Ten.

O que é curioso é que, fora MVP, o óbvio porta-voz do grupo, defendido como um legítimo integrante da lista da semana anterior, Cedric até era capaz de ser o melhor talker daquele grupo e isso notava-se quando era ele quem tinha mais aquela atitude mais fedelha para com os colegas. Desde então, ficamos na dúvida: o que tramou realmente Cedric Alexander? O não ser o suficiente para se fazer notar como um Superstar completo… Ou o total e parvo desperdício dos Hurt Business… Duas vezes?