10 Superstars que foram perdendo a gimmick – Top Ten #365

10 – Zack Ryder

Para iniciar, um dos barulhentos. Nem é só maneira de dizer que a gimmick era flashy, a gimmick era mesmo de um gajo barulhento. Vindo de ser um Edgehead, o que se tentou para o seu lançamento a solo foi uma capitalização na onda de azeite que banhava a cultura popular da altura, com Jersey Shore e outras categorias que incitaram ainda mais a moda dos “bros.” Façam-se paródias, ao menos.

Ryder nunca devia ser uma recriação assim “straightforward” dos ditos cujos, mas talvez ao início até fosse e tenha sido o próprio Ryder a moldar a gimmick para a paródia com o seu recentemente mencionado aqui “Z! True Long Island Story.” Era esse gajo com a mania que era o maior, mas ainda era um falhado assim mesmo: era o gajo adulto que adorava música pop bubblegum para adolescentes, achava-se um grande dançarino mas tudo o que conseguia fazer era “fistpump,” a namorada dele era a Princesa Leia porque ele ainda era um nerd afinal, não conseguia sequer chegar à TV da WWE. As suas catchphrases eram intencionalmente parvas ao ponto de serem engraçadas e recriáveis. Foi com isso ainda que chegou ao sucesso da WWE. A personagem apatetada deu-lhe aquela brisa de sucesso mas lá caiu novamente no card.

Nos tempos que se seguiram em que podia ressurgir no midcard temporariamente, já a moda tinha passado e também já Ryder achava que era tempo de avançar dessas brincadeiras. Acabou-se o “take care, spike your hair” quando já nem ele espetava o cabelo, já não precisava de falar como um YouTuber obnóxio e o vestuário e tiques tornaram-se mais discretos. Algumas coisas ficaram, mas perto do fim Zack Ryder já era um tipo bem mais regular e com certeza mais próximo daquilo que será o verdadeiro Matt Cardona.

3 Comentários

  1. JOAOPEDROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO3 anos

    O Cena no topo é claramente a decisão mais acertada e flagrante. O “Cena Sucks” foi talvez o 1º e o maior sinal de revolta (para além dos indicadores que os ratings estavam a baixar) do público-alvo da WWE. Na verdade, a maior estrela, a cara da companhia, simplesmente não era para o “target” principal, mas sim para targets secundários (as crianças e as adolescentes/jovens adultas).
    No entanto, é de tirar o chapéu, em termos de marketing naquilo que foi a criação da personagem John Cena e o que isso elevou o nome da WWE, para uma marca global que gera milhões de lucro.

  2. Et Billu3 anos

    bom top

  3. Muito bom!