8 – Randy Orton
A sequência destes dois últimos não foi intencionalmente referente a qualquer tentativa de controvérsia recente que tenham andado agora tentado levantar. Calhou assim. Até porque Randy também não podia ir assim tanto para o topo da lista. Porque até levanta assim a questão: ele chegou, alguma vez, a ter uma gimmick assim propriamente dita?
Com o tempo lá lhe iam atribuindo algumas coisas, como o facto de ouvir vozes na cabeça. Mas como a esquizofrenia e outras doenças mentais até são um caso bem sério, acho que não queriam vender assim de forma tão literal que ele realmente ouvia vozes na cabeça, era apenas maneira de dizer que ele era um tipo frio com tendências sádicas. E dava uma abertura de música gira. Digo eu que seria assim. Chamar-lhe “Apex Predator” também era uma alcunha, da mesma forma que Steve Austin era o “Rattlesnake,” se nos mantivermos nos répteis rastejantes. E o único que tinha mesmo uma ligação com esses bichos, ao ponto de andar mesmo com uma era só um, o lendário Jake Roberts. De resto, Randy tem muitas características suas mas podem ser apenas traços que se atribuem à personalidade desse homem difícil, “no non-sense,” muito frio e calculista que é Randy Orton, interpretado por um indivíduo que se diz que tenha algumas semelhanças mas que será muito mais fino, sereno e até divertido, como as suas intervenções online sugerem.
Mas já teve algo? Por acaso até já. Um título com significado. Não lhe dava uma catchphrase nem um fato marado, nem vinhetas que o tinham a fazer coisas fora do ringue. Mas era o “Legend Killer,” e isso até era uma gimmick forte, com muito boa base no facto de que ele simplesmente tinha o número de muitas lendas e era capaz de dominá-las. Uma óptima característica a tomar para um jovem arrogante promissor. Assim que ascendeu a caças pelo WWE Championship, manteve-se o tal tipo frio sinistro, mas já sem aquele propósito e era apenas o “Viper” Randy Orton, com um finisher letal, capaz de ser sacado do nada. Já estamos a descrever um Superstar mais que estabelecido, claro, mas para começar teve que tomar aquela posição que hoje em dia já não precisa… Aliás… Para alvo de um novo “Legends Killer” já serve ele…
3 Comentários
O Cena no topo é claramente a decisão mais acertada e flagrante. O “Cena Sucks” foi talvez o 1º e o maior sinal de revolta (para além dos indicadores que os ratings estavam a baixar) do público-alvo da WWE. Na verdade, a maior estrela, a cara da companhia, simplesmente não era para o “target” principal, mas sim para targets secundários (as crianças e as adolescentes/jovens adultas).
No entanto, é de tirar o chapéu, em termos de marketing naquilo que foi a criação da personagem John Cena e o que isso elevou o nome da WWE, para uma marca global que gera milhões de lucro.
bom top
Muito bom!